Manifesto Pelo Reconhecimento à Fidedigna Palavra de Deus.
Nestes dias tenho inserido postagens aqui no Blog com o intuito de refletirmos sobre a necessidade de voltarmos a Bíblia como suficiente fonte da Verdade. Aliás, esse é o objetivo do Blog. Portanto, seguindo este programa, apresento mais este importante texto de meu irmão, o diácono Ezequiel Farias, que defende uma interpretação correta de textos capitais das Escrituras, o que não tem ocorrido nas igrejas de nosso tempo. Que muitos leiam este texto, e reflitam seriamente!
Constitui-se em tarefa extremamente ousada e de grande responsabilidade qualquer ato que questione o conteúdo da mensagem da igreja atual, por dois motivos cruciais: Primeiro, a igreja tem 2000 anos de história e, segundo, ensina sobre um livro inquestionável de 5000 anos de história. Embora seja a Bíblia um livro acima de qualquer crítica e de conteúdo absoluto, é claro e evidente a todos que a Igreja do Senhor Jesus teve, na sua história, períodos de fidelidade e infidelidade na interpretação das verdades bíblicas. Tomando, portanto, o fato da plena suficiência da verdade bíblica e a regra áurea de que a Bíblia é interpretada pela própria Bíblia, foi que o Espírito conduziu os servos para acordar a sua Igreja do sono e ser reconduzida à verdade.
No tempo presente, novamente, o Espírito de Deus, no mundo inteiro, está agindo no sentido de fazer os homens atentarem para “todo o desígnio de Deus” (At 20:27) e não apenas para “textos isolados da Palavra” (II Co 2:17), constituindo-se, sem nenhuma sombra de dúvida, numa restauração oportuna da Palavra (Hb 9:10). E é precisamente aqui que ouso observar e proclamar as verdades ensinadas pelo Espírito.
Não vou aqui, obviamente, esgotar o assunto. Apenas gostaria de fazer algumas observações em torno de alguns textos capitais que, tanto eu como você, aprendemos de forma defectiva, para que, em chegando ao final desse manifesto, possa você também aquilatar a gravidade das implicações do que ora trato:
Ensinaram-nos, por exemplo, que Jesus ao dizer: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos” (Mt 11:28), estava dando condições a que todos os homens pudessem ser salvos, e por decisão própria. No entanto, não nos mostraram o “outro lado da moeda”, quando o mesmo Jesus afirma: “Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer” (Jo 6:44).
Falaram-nos de João 3:16 como o texto-áureo da Bíblia, afirmando que Jesus amou o mundo, morreu por ele e que qualquer homem crendo nEle seria salvo. Todavia não nos revelaram que mundo aqui não são todas as pessoas, mas o número daqueles aos quais o próprio Deus é que chama (João 6:37-39, 64, 65; 13:1; 17:6-9; At 2.47; 16.14).
Ao se referirem ao capítulo 6 de Isaías não ultrapassavam em hipótese alguma o versículo 8, exatamente porque o texto de 9-13 contrapõe o ensino generalizado da salvação para todos.
Ensinaram-nos também que o “aceitar ou não” a Cristo dependia de uma decisão pessoal, ocultando-nos, assim, a verdadeira interpretação de Ef 2:1 de que o homem está morto, isto é, a queda não foi apenas um “cair e depois levantar” mas foi uma queda seguida de morte. Sendo assim, somente Deus pode chamá-lo para Si (At 2:39; I Ts 2:12), conduzi-lo à toda verdade (Jo 16:13), dar a fé para crer (Ef 2:8) e o arrependimento para a salvação (At 11:18), enfim, torná-lo vivo, salvo (Ef 2:4,5; II Tm 2:25,26). Como nos diz João: “Não depende da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo 1:13).
Fomos ensinados ainda, de forma sutil, a não questionar a doutrina estabelecida pelas convenções e retransmitida pelos pastores, flagrantemente contrário ao preceito de que a autoridade da Sagrada Escritura não depende do testemunho de qualquer homem ou igreja, muito menos convenções, mas provém inteiramente de Deus (II Pe 1:19-21; II Tm 3:16; II Ts 2:13; I Jo 5:9).
Onde estão as pregações que abalaram a Europa pelos santos homens de Deus, instrumentos da Reforma? Onde estão as mensagens sobre o inferno, sobre a santa ira de Deus, sobre os pecadores debaixo dessa ira? Onde estão as mensagens sobre o verdadeiro arrependimento? Sobre a depravação total do homem e sua completa incapacidade de responder à Palavra de Deus? (Jó 25:2-6; Sl 7:11-13; Ez 36:31; Mt 13:36-50, 24 e 25; Rm 2:1-5; Rm 3: 1-20; II Co 7:8-10; Ef 2:1; II Ts 1:7-9; II Pe 2:4-17).
Fala-se tanto na Reforma, em Lutero, em Calvino, porém apenas se reservando a considerar que foram os grandes homens que Deus levantou para solaparem os ensinos demoníacos da Igreja Romana, e introduzirem o reinicio da verdadeira pregação do Evangelho, mas, nunca para considerar que os seus ensinos servem ainda hoje em dia, pelo contrário, são os seus ensinos considerados hoje como verdadeira heresia. Que contradição!!! Ensinos que outrora foram o baque do trovão de Deus para resgatar a sua Igreja do Antropocentrismo demoníaco, hoje são considerados demoníacos. É falta grave não se procurar observar se este evangelho que transformava radicalmente a vida do pecador na era apostólica e no pós-reforma é o mesmo que hoje se prega. Certamente se o fizessem ficariam, a princípio, estarrecidos, depois, desesperados pela infidelidade para com a Santa Palavra de Deus e pela introdução de heresias e filosofias que hoje se emprega para encher igrejas, salões e estádios, como se Deus não chamasse tão somente aqueles que já estão em seu decreto desde a fundação do mundo através do seu Santo Evangelho (Sl 65:4a; Jo 6:39,44,64,65; 10:14-16, 25-29; 13:1,18; 15:16; 17:2,6,9,20; At 13:48; Rm 8:28-30; Rm 9:11-13; Ef 1:3-6,11; 2 Ts 2:14; II Tm 1:9; Ap 17:8) sem vãs sutilezas ou meios atrativos à própria natureza do homem, como fartamente se faz (Rm 1:21-25; I Tm 4:1,2; Jd 16).
Percebe o querido irmão que este tipo de evangelho não pode transformar ninguém? Além de apelar para o homem o faz pensar que houve alguma mudança em sua vida, quando, na verdade, o passo que deu foi meramente intelectual, não tendo havido quebrantamento (Sl 51), arrependimento (Jó 42:1-6; II Co 7:8-10), desespero pelo seu estado de miséria espiritual e, automaticamente, o reconhecimento real da infinda santidade de Deus (Is 6:1-5; Rm 7:14-24); apenas acomodamento aos costumes e tradições da igreja. Conseqüentemente nunca terão temor a Deus, compromisso com o seu Evangelho, apego à sua Palavra (Sl 1; Ez 36:27), pois são intrusos no Reino, chamados pelo pregador e não pelo Espírito regenerador, continuando mortos nos seus delitos e pecados (Ef 2:1), sem nunca terem nascido de novo (II Co 3:16).
Não descarto a presença dos eleitos de Deus dentro dessa igreja complacente. Mas que estes só serão chamados pela pregação da verdadeira Palavra (completamente Teocêntrica - Pv 16:4; Is 46:10,11; Ez 36:22-36; Jo 1:13; Fl 2:13; Cl 1:12,13) que confirmará os eleitos de Deus e os encaminhará ao tão desejado avivamento pela Palavra, apressando assim a vinda do Senhor (Mt 24:14; I Co 1:4-8; II Pe 3:10-12).
Sabemos que há textos de difícil compreensão, porém não ininteligíveis na sua totalidade, sobretudo para os crentes (I Co 2:6-16). Por que então ignorá-los? Cabe a nós orarmos a Deus e estudá-los, desprovidos de fanatismo religioso ou denominacionalista e, bem lembrando a forma de agir dos reformadores: “A regra infalível de interpretação das Escrituras é a própria Escritura. Portanto, sempre que houver dúvida quanto ao verdadeiro e pleno sentido de qualquer passagem (sentido esse que não é múltiplo, mas único), essa passagem deve ser examinada em confrontação com outras passagens, que falem mais claramente” (At 15:15,16; Mt 4:5-7; Mt 12:1-7).
A igreja papal tem agido exatamente contrária a esta concepção e a igreja evangélica tem feito “vista grossa” quanto ao estímulo à investigação aprofundada da Palavra por parte dos seus membros, pois, agindo diferente dessa forma, é possível que muitos fiéis se levantarão contra seus ensinos e, conseqüentemente, muitos também, pela severidade da mensagem bíblica, abandonarão o convívio da Igreja. Se, no entanto, algum membro, isoladamente, investiga e descobre verdades nunca dantes ensinadas, são-lhe impostas medidas disciplinares “medievais”.
Mas, em que base se apoia a idéia de ocultar verdades tão explícitas da Palavra de Deus? Será que já esquecemos que Jesus foi crucificado pela severidade da sua Palavra contra o “status quo” vigente? Seria para manter os templos “inchados”? “Porventura a injustiça dos homens produzirá a justiça de Deus”? Porque agir dessa forma, como se a salvação dependesse também do homem? É como se estivéssemos atrasando a ação do Espírito Santo na convocação dos seus, que só acontece quando a Palavra é pregada na sua inteireza, sem filosofias nem vãs sutilezas (II Co 2:14-17; II Co 4:1,2).
Não vamos, como vimos, arrancar nenhum pecador das trevas pelas nossas próprias forças ou dons ou faculdades quaisquer, pois é prerrogativa exclusiva de Deus (At 2:47b); nem o próprio Deus vai salvar ninguém além daqueles que escolheu de antemão ( Mt 24:31; Jo 13:18; At 13:48b; 16:13,14; Hb 12:16,17), pois é Deus eterno e imutável e não pode deixar de velar pela sua Palavra (Nm 23:19).
Tomemos todos, pastores e irmãos, esta Palavra como está e preguemo-la (Gl 1:6-12), não nos importando com desconfortos ou perseguições que nos sobrevirão (Rm 8:18; II Tm 3:12; Hb 12:1-4) da parte dos que se cercam de “doutores” conforme as suas próprias concupiscências para lhes satisfazer a coceira nos ouvidos e não darem crédito à sã doutrina (II Tm 4:3,4), que não gostam da Lei do Senhor mas gostam de coisas aprazíveis e lisonjas, mesmo que enganadoras ou ilusórias (Is 30:9,10). Sujeitemo-nos, então, a toda adversidade, contanto que estejamos agradando a Deus e não aos homens (At 5:29).
Deixo transcrito a exortação do apóstolo a Timóteo, quando este passava por dias sombrios de perseguições e rodeado de falsas doutrinas que tomavam a Igreja. Paulo, ao invés de recomendar que Timóteo procurasse novos métodos ou uma forma de “se adaptar aos novos tempos” - como hoje se faz - exortou: “Conjuro-te perante Deus e Cristo Jesus... prega a Palavra... sê sóbrio... suporta as aflições...cumpre cabalmente o teu ministério” (II Tm 4:1-5).
Irmãos amados, meu desejo mais profundo é que a verdade de Deus prevaleça sobre tudo e todos. Que Deus vos abençoe, abrindo o coração e colocando as suas santas e irretocáveis verdades dentro de vós, amém.
Nota:
É importante conferir cuidadosamente as referências e os trechos citados da Palavra de Deus, de preferência nos originais (o Antigo Testamento em hebraico e o Novo Testamento em grego) que, tendo sido diretamente inspirados por Deus e, pelo seu singular cuidado e providência, conservados puros no correr dos séculos, representam a palavra final em toda controvérsia, notadamente nestes tempos modernos, onde a multiplicidade de traduções e versões tendem a mascarar a verdade em textos de capital importância, conduzindo o leitor ao erro doutrinário e à palavra mercadejada que só serve aos interesses do humanismo.
Constitui-se em tarefa extremamente ousada e de grande responsabilidade qualquer ato que questione o conteúdo da mensagem da igreja atual, por dois motivos cruciais: Primeiro, a igreja tem 2000 anos de história e, segundo, ensina sobre um livro inquestionável de 5000 anos de história. Embora seja a Bíblia um livro acima de qualquer crítica e de conteúdo absoluto, é claro e evidente a todos que a Igreja do Senhor Jesus teve, na sua história, períodos de fidelidade e infidelidade na interpretação das verdades bíblicas. Tomando, portanto, o fato da plena suficiência da verdade bíblica e a regra áurea de que a Bíblia é interpretada pela própria Bíblia, foi que o Espírito conduziu os servos para acordar a sua Igreja do sono e ser reconduzida à verdade.
No tempo presente, novamente, o Espírito de Deus, no mundo inteiro, está agindo no sentido de fazer os homens atentarem para “todo o desígnio de Deus” (At 20:27) e não apenas para “textos isolados da Palavra” (II Co 2:17), constituindo-se, sem nenhuma sombra de dúvida, numa restauração oportuna da Palavra (Hb 9:10). E é precisamente aqui que ouso observar e proclamar as verdades ensinadas pelo Espírito.
Não vou aqui, obviamente, esgotar o assunto. Apenas gostaria de fazer algumas observações em torno de alguns textos capitais que, tanto eu como você, aprendemos de forma defectiva, para que, em chegando ao final desse manifesto, possa você também aquilatar a gravidade das implicações do que ora trato:
Ensinaram-nos, por exemplo, que Jesus ao dizer: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos” (Mt 11:28), estava dando condições a que todos os homens pudessem ser salvos, e por decisão própria. No entanto, não nos mostraram o “outro lado da moeda”, quando o mesmo Jesus afirma: “Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer” (Jo 6:44).
Falaram-nos de João 3:16 como o texto-áureo da Bíblia, afirmando que Jesus amou o mundo, morreu por ele e que qualquer homem crendo nEle seria salvo. Todavia não nos revelaram que mundo aqui não são todas as pessoas, mas o número daqueles aos quais o próprio Deus é que chama (João 6:37-39, 64, 65; 13:1; 17:6-9; At 2.47; 16.14).
Ao se referirem ao capítulo 6 de Isaías não ultrapassavam em hipótese alguma o versículo 8, exatamente porque o texto de 9-13 contrapõe o ensino generalizado da salvação para todos.
Ensinaram-nos também que o “aceitar ou não” a Cristo dependia de uma decisão pessoal, ocultando-nos, assim, a verdadeira interpretação de Ef 2:1 de que o homem está morto, isto é, a queda não foi apenas um “cair e depois levantar” mas foi uma queda seguida de morte. Sendo assim, somente Deus pode chamá-lo para Si (At 2:39; I Ts 2:12), conduzi-lo à toda verdade (Jo 16:13), dar a fé para crer (Ef 2:8) e o arrependimento para a salvação (At 11:18), enfim, torná-lo vivo, salvo (Ef 2:4,5; II Tm 2:25,26). Como nos diz João: “Não depende da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo 1:13).
Fomos ensinados ainda, de forma sutil, a não questionar a doutrina estabelecida pelas convenções e retransmitida pelos pastores, flagrantemente contrário ao preceito de que a autoridade da Sagrada Escritura não depende do testemunho de qualquer homem ou igreja, muito menos convenções, mas provém inteiramente de Deus (II Pe 1:19-21; II Tm 3:16; II Ts 2:13; I Jo 5:9).
Onde estão as pregações que abalaram a Europa pelos santos homens de Deus, instrumentos da Reforma? Onde estão as mensagens sobre o inferno, sobre a santa ira de Deus, sobre os pecadores debaixo dessa ira? Onde estão as mensagens sobre o verdadeiro arrependimento? Sobre a depravação total do homem e sua completa incapacidade de responder à Palavra de Deus? (Jó 25:2-6; Sl 7:11-13; Ez 36:31; Mt 13:36-50, 24 e 25; Rm 2:1-5; Rm 3: 1-20; II Co 7:8-10; Ef 2:1; II Ts 1:7-9; II Pe 2:4-17).
Fala-se tanto na Reforma, em Lutero, em Calvino, porém apenas se reservando a considerar que foram os grandes homens que Deus levantou para solaparem os ensinos demoníacos da Igreja Romana, e introduzirem o reinicio da verdadeira pregação do Evangelho, mas, nunca para considerar que os seus ensinos servem ainda hoje em dia, pelo contrário, são os seus ensinos considerados hoje como verdadeira heresia. Que contradição!!! Ensinos que outrora foram o baque do trovão de Deus para resgatar a sua Igreja do Antropocentrismo demoníaco, hoje são considerados demoníacos. É falta grave não se procurar observar se este evangelho que transformava radicalmente a vida do pecador na era apostólica e no pós-reforma é o mesmo que hoje se prega. Certamente se o fizessem ficariam, a princípio, estarrecidos, depois, desesperados pela infidelidade para com a Santa Palavra de Deus e pela introdução de heresias e filosofias que hoje se emprega para encher igrejas, salões e estádios, como se Deus não chamasse tão somente aqueles que já estão em seu decreto desde a fundação do mundo através do seu Santo Evangelho (Sl 65:4a; Jo 6:39,44,64,65; 10:14-16, 25-29; 13:1,18; 15:16; 17:2,6,9,20; At 13:48; Rm 8:28-30; Rm 9:11-13; Ef 1:3-6,11; 2 Ts 2:14; II Tm 1:9; Ap 17:8) sem vãs sutilezas ou meios atrativos à própria natureza do homem, como fartamente se faz (Rm 1:21-25; I Tm 4:1,2; Jd 16).
Percebe o querido irmão que este tipo de evangelho não pode transformar ninguém? Além de apelar para o homem o faz pensar que houve alguma mudança em sua vida, quando, na verdade, o passo que deu foi meramente intelectual, não tendo havido quebrantamento (Sl 51), arrependimento (Jó 42:1-6; II Co 7:8-10), desespero pelo seu estado de miséria espiritual e, automaticamente, o reconhecimento real da infinda santidade de Deus (Is 6:1-5; Rm 7:14-24); apenas acomodamento aos costumes e tradições da igreja. Conseqüentemente nunca terão temor a Deus, compromisso com o seu Evangelho, apego à sua Palavra (Sl 1; Ez 36:27), pois são intrusos no Reino, chamados pelo pregador e não pelo Espírito regenerador, continuando mortos nos seus delitos e pecados (Ef 2:1), sem nunca terem nascido de novo (II Co 3:16).
Não descarto a presença dos eleitos de Deus dentro dessa igreja complacente. Mas que estes só serão chamados pela pregação da verdadeira Palavra (completamente Teocêntrica - Pv 16:4; Is 46:10,11; Ez 36:22-36; Jo 1:13; Fl 2:13; Cl 1:12,13) que confirmará os eleitos de Deus e os encaminhará ao tão desejado avivamento pela Palavra, apressando assim a vinda do Senhor (Mt 24:14; I Co 1:4-8; II Pe 3:10-12).
Sabemos que há textos de difícil compreensão, porém não ininteligíveis na sua totalidade, sobretudo para os crentes (I Co 2:6-16). Por que então ignorá-los? Cabe a nós orarmos a Deus e estudá-los, desprovidos de fanatismo religioso ou denominacionalista e, bem lembrando a forma de agir dos reformadores: “A regra infalível de interpretação das Escrituras é a própria Escritura. Portanto, sempre que houver dúvida quanto ao verdadeiro e pleno sentido de qualquer passagem (sentido esse que não é múltiplo, mas único), essa passagem deve ser examinada em confrontação com outras passagens, que falem mais claramente” (At 15:15,16; Mt 4:5-7; Mt 12:1-7).
A igreja papal tem agido exatamente contrária a esta concepção e a igreja evangélica tem feito “vista grossa” quanto ao estímulo à investigação aprofundada da Palavra por parte dos seus membros, pois, agindo diferente dessa forma, é possível que muitos fiéis se levantarão contra seus ensinos e, conseqüentemente, muitos também, pela severidade da mensagem bíblica, abandonarão o convívio da Igreja. Se, no entanto, algum membro, isoladamente, investiga e descobre verdades nunca dantes ensinadas, são-lhe impostas medidas disciplinares “medievais”.
Mas, em que base se apoia a idéia de ocultar verdades tão explícitas da Palavra de Deus? Será que já esquecemos que Jesus foi crucificado pela severidade da sua Palavra contra o “status quo” vigente? Seria para manter os templos “inchados”? “Porventura a injustiça dos homens produzirá a justiça de Deus”? Porque agir dessa forma, como se a salvação dependesse também do homem? É como se estivéssemos atrasando a ação do Espírito Santo na convocação dos seus, que só acontece quando a Palavra é pregada na sua inteireza, sem filosofias nem vãs sutilezas (II Co 2:14-17; II Co 4:1,2).
Não vamos, como vimos, arrancar nenhum pecador das trevas pelas nossas próprias forças ou dons ou faculdades quaisquer, pois é prerrogativa exclusiva de Deus (At 2:47b); nem o próprio Deus vai salvar ninguém além daqueles que escolheu de antemão ( Mt 24:31; Jo 13:18; At 13:48b; 16:13,14; Hb 12:16,17), pois é Deus eterno e imutável e não pode deixar de velar pela sua Palavra (Nm 23:19).
Tomemos todos, pastores e irmãos, esta Palavra como está e preguemo-la (Gl 1:6-12), não nos importando com desconfortos ou perseguições que nos sobrevirão (Rm 8:18; II Tm 3:12; Hb 12:1-4) da parte dos que se cercam de “doutores” conforme as suas próprias concupiscências para lhes satisfazer a coceira nos ouvidos e não darem crédito à sã doutrina (II Tm 4:3,4), que não gostam da Lei do Senhor mas gostam de coisas aprazíveis e lisonjas, mesmo que enganadoras ou ilusórias (Is 30:9,10). Sujeitemo-nos, então, a toda adversidade, contanto que estejamos agradando a Deus e não aos homens (At 5:29).
Deixo transcrito a exortação do apóstolo a Timóteo, quando este passava por dias sombrios de perseguições e rodeado de falsas doutrinas que tomavam a Igreja. Paulo, ao invés de recomendar que Timóteo procurasse novos métodos ou uma forma de “se adaptar aos novos tempos” - como hoje se faz - exortou: “Conjuro-te perante Deus e Cristo Jesus... prega a Palavra... sê sóbrio... suporta as aflições...cumpre cabalmente o teu ministério” (II Tm 4:1-5).
Irmãos amados, meu desejo mais profundo é que a verdade de Deus prevaleça sobre tudo e todos. Que Deus vos abençoe, abrindo o coração e colocando as suas santas e irretocáveis verdades dentro de vós, amém.
Nota:
É importante conferir cuidadosamente as referências e os trechos citados da Palavra de Deus, de preferência nos originais (o Antigo Testamento em hebraico e o Novo Testamento em grego) que, tendo sido diretamente inspirados por Deus e, pelo seu singular cuidado e providência, conservados puros no correr dos séculos, representam a palavra final em toda controvérsia, notadamente nestes tempos modernos, onde a multiplicidade de traduções e versões tendem a mascarar a verdade em textos de capital importância, conduzindo o leitor ao erro doutrinário e à palavra mercadejada que só serve aos interesses do humanismo.
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Caros amigos, como o propósito do blog é mostrar o que a Bíblia ensina para a nossa edificação espiritual, e não fomentar polêmicas, que tendem a ofensas e discussões infrutíferas, não publicarei comentários deste teor, tão pouco comentários com linguagem desrespeitosa. Grato pela compreensão.