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Mostrando postagens de abril, 2022

GUARDA-OS PARA QUE SEJAM UM – Manoel Coelho Jr. João 17: 11.

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Este verso prossegue a segunda parte da Oração Sacerdotal, em que o Senhor ora pelos seus apóstolos. Mas, como já temos destacado, tudo o que se diz aqui também se aplica aos crentes em geral. No entanto, neste momento, se inaugura uma nova fase da oração. De fato, pela primeira vez Nosso Senhor faz uma solicitação pelos seus discípulos, pois até o momento tinha somente apresentado relatórios sobre sua obra por eles. Claro que também já tinha apresentado pedidos por si na primeira parte, o que também os beneficiava. Mas agora, iniciam-se os pedidos diretos pelos discípulos. Mais uma vez precisamos dizer que o propósito é consolador, pacificador, em relação aos seus amados. E quando lemos o conteúdo das solicitações, isto é, que sejam guardados, santificados, e glorificados, podemos constatar que de fato são consoladoras. Mas qual a solicitação específica neste verso onze? Solicita-se que sejam guardados. É interessante notarmos a estrutura com a qual Nosso Senhor a apresenta. Ele fala

ROGO POR ELES, NÃO PELO MUNDO – Manoel Coelho Jr. João 17: 9, 10.

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Nestes dois versos o Senhor continua a segunda parte desta oração impressionante, fazendo solicitações pelos seus discípulos imediatos, os apóstolos. Mas, como temos visto, isso se relaciona aos pedidos por si, a primeira parte, e por todos os crentes em geral, a terceira parte. Temos, portanto, no presente texto, algo que se relaciona a todos nós que hoje cremos no Senhor. O Senhor estava se consagrando à obra da Cruz. Nisso pede sua glória, que também é a glória do Pai, afirmando que já O havia glorificado na terra, requerendo agora a exaltação no Céu. Tal glória na terra Cristo apresenta como a manifestação do Pai aos que deu a Ele. Estes, ou seja, os que lhes foram dados pelo Pai, são o alvo desta oração sacerdotal. Isso O Senhor afirma claramente nestes dois versos que vamos estudar. Ele diz que ora por eles. E mais, diz também que não ora pelo mundo. É uma oração que mostra que toda a Sua Obra Salvífica tem por alvo os que o Pai lhe deu, e não toda a humanidade em geral. Trata-se

MANIFESTEI O TEU NOME AOS QUE ME DESTE – Manoel Coelho Jr. João 17: 6-8.

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  Aqui começamos a segunda parte desta impressionante oração. Depois de pedir por si mesmo, Nosso Senhor começa a fazer solicitações pelos seus discípulos imediatos, os apóstolos. Mais adiante Ele orará por todos os crentes. Mas na verdade, todas estas partes estão vinculadas, pois ao orar por si, ora dentro do propósito de glorificar ao Pai na salvação dos Seus, o que inclui os discípulos imediatos e todos os crentes em geral, que também compartilham das mesmas bênçãos redentoras. Neste aspecto deve ser destacada a expressão que aqui surge: “aos homens que do mundo me deste”, que já aparecera de forma um pouco modificada no verso 2, e irá aparecer mais adiante (Veja: João 17: 9,12, 20, 24). Ela denota um grupo específico, os eleitos de Deus Pai, que  são claramente o alvo da oração do Senhor. Foi ao manifestar o Pai a eles (Verso 6), que Cristo O glorificou na terra (Verso 4). Eles estão em plena segurança, pois aqui o Senhor mostra que foram dados a Ele pelo Pai num acordo eterno, an

NOSSO FIRME CONSOLO NA DOUTRINA DA ELEIÇÃO – Jonh Knox.

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  Se pensarmos que cremos e aceitamos a Cristo Jesus pregado, porque nossa inteligência é melhor que a de outros e porque temos uma inclinação melhor e somos de natureza mais tratável que os homens comuns, satanás (eu afirmo) pode facilmente derrubar todo o consolo construído em um terreno muito frágil. Isso porque o coração do homem é vaidoso e inescrutável, também os que hoje em dia são tratáveis e obedientes, tendo também algum zelo pela piedade, sim, e também pela compreensão e sentimento das misericórdias de Deus, eu afirmo que tais, em breve, em alguns casos, se tornarão teimosos, desobedientes em assuntos de grande importância, tentados com luxúria e, por fim, podem ser deixados tão estéreis que, ao contrário, tremerão à vista dos juízos de Deus, para que possam se regozijar com a adoção gratuita de seus filhos. Portanto (eu afirmo), a não ser que nosso consolo esteja baseado naquele fundamento que não pode jamais ser abalado, ele não é perfeito. E esse fundamento é: quando ente

COM AQUELA GLÓRIA QUE TINHA CONTIGO – Manoel Coelho Jr. João 17: 4, 5.

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Tendo orado pela Glória do Pai no Filho, relacionando-a a dádiva da Vida Eterna aos Seus, conforme estudamos na exposição dos três primeiros versos do capítulo, O Senhor Jesus Cristo avança no assunto da glorificação, mostrando que já a manifestou em Sua Obra terrestre, solicitando, agora, a glória celestial. Temos aqui uma confirmação da consumação da obra de Nosso Senhor na Salvação de seu Povo, e sua consequente exaltação na presença do Pai. A oração sacerdotal, sendo a conclusão do Seu discurso preparatório, e Sua consagração ao Sacrifício Expiatório, apresenta estas verdades e solicitações de forma natural, e serve para que os discípulos ouçam e sejam consolados. Assim é conosco em nossos próprios dias. Vamos neste sentido estudar os versículos: I - A glória na terra (João 17: 4). O Senhor afirma que glorificou ao Pai na terra, consumando a obra recebida dEle. Temos aqui três verdades: 1 - Cristo não realizava seus feitos, nem pronunciava qualquer palavra, como um mero homem que s