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Mostrando postagens de junho, 2023

Nem conservador, nem socialista, mas do céu - Martyn Lloyd-Jones.

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  Ouvi um homem dizer que não pode entender como um cristão pode ser um conservador (politicamente). Mas eu ouvi outro dizer que realmente não entende como é possível algum cristão ser um socialista. O fato é que os dois estavam errados; toda tentativa de igualar o ensino do novo testamento ao de qualquer dos partidos políticos, ou de algum outro tipo de partido, é fazer violência ao ensino de Cristo. O cristão, por definição, não se entusiasma com essas coisas; ele as toma de leve, porque o céu é o seu lar. Ele é um cidadão do céu, e as suas bênçãos estão lá, não na terra. Embora receba, como recebe, muitas bençãos temporais enquanto está aqui na terra, as verdadeiras bençãos estão nos lugares celestiais em Cristo Jesus. Regozijar-se neste ensino, ou decepcionar-se e não gostar desta religião extraterrena, depende da ideia que você faz de si próprio e da sua alma. Se você se vê pelo que você é realmente, a saber, um viajor passando por este mundo, você não somente não se queixará dest

LEMBRE-SE DE JOSÉ – Manoel Coelho Jr.

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Lembre-se de José. Quando se via num desafio empenhava-se muitíssimo, confiando no Senhor. Assim foi na casa de seu pai, na casa de Potifar, na prisão, e quando se tornou governante. E seu empenho era manifesto nestes termos:  Primeiro, ele temia a Deus em cada tarefa. Fazia tudo como na presença de Deus. Por isso resistiu, por exemplo, à tentação da esposa de Potifar. Segundo, ele sempre pensava na vida e bem do próximo. Ele era fiel ao pai, a Potifar, ao carcereiro-mor, e depois a Faraó. Ele se preocupava com o bem dos próximos. Respeitou a honra de Potifar quanto a sua esposa. Viu os outros prisioneiros preocupados, e interpretou seus sonhos. Interpretou o sonho de Faraó e salvou sua família da fome, como à muitas outras pessoas. Terceiro, José sofreu muito, mais que qualquer um de nós vai sofrer nesta vida. Foi traído pelos seus irmãos. Foi separado de seu pai. Foi caluniado na casa de Potifar. Foi aprisionado e esquecido por todos durante anos. Mas é impressionante como nunca desi

A MORTE DE PEDRO – Manoel Coelho Jr. João 21: 18-19.

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Temos nestes dois versos uma revelação de Cristo a Pedro que ninguém gostaria de receber. Cristo fala da morte de Pedro. E ainda mais difícil, é que este anúncio fala de uma morte violenta. Pedro será executado! Quem quer receber tal notícia? Mas, afinal, qual o motivo de Cristo falar deste assunto tão difícil exatamente agora? Não estava o Senhor restaurando Pedro ao ministério apostólico da Palavra, ministério da pescaria e pastoreio? Sim estava. Não estava Cristo consolando seu apóstolo por meio desta restauração pública, após a tristeza e vergonha por ter negado ao Senhor? Sim, isso é verdade. Então, por que falar de um assunto tão trágico, ou até mais trágico de todos, a futura morte violenta, num momento em que consolava o apóstolo? Ora, amados irmãos, Cristo fala deste assunto porque este era o momento mais apropriado para falar dele. Se Cristo restaurou Pedro ao ministério da Palavra, Cristo o estava chamando também à uma tarefa muito difícil, à perseguição por parte de um mund

AMAS-ME? APASCENTA AS MINHAS OVELHAS! – Manoel Coelho Jr. João 21: 15-17.

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Chegamos a este maravilhoso trecho, que nos conta o que ocorre logo após o desjejum resultante daquela pesca maravilhosa. De pescaria para pastoreio. De pescador para pastor. Esta é a relação do trecho anterior, que já estudamos, com o presente trecho sequencial que vamos analisar, contando com a graça do Senhor. O Senhor usa a pescaria para ilustrar o trabalho evangelistico. Todavia, usa o pastoreio para ilustrar, por sua vez, o trabalho de cuidado contínuo com aqueles que crêem no Evangelho. Primeiro são comparados com peixes, mas depois com ovelhas. Note as palavras peixes, cordeiros e ovelhas em contextos diferentes, conforme os versos 11, 15 e 16. Eis o cuidado e amor do Senhor. Ele não apenas “pesca” seus amados deste mundo tenebroso pela “rede” do Evangelho, mas também cuida deles como “suas ovelhas” no mesmo Evangelho. A primeira, pode-se dizer, é uma relação mais rápida de pescador que pesca o peixe. A segunda é mais duradoura e profunda, do pastor que apascenta amavelmente as