A MORTE DE PEDRO – Manoel Coelho Jr. João 21: 18-19.





Temos nestes dois versos uma revelação de Cristo a Pedro que ninguém gostaria de receber. Cristo fala da morte de Pedro. E ainda mais difícil, é que este anúncio fala de uma morte violenta. Pedro será executado! Quem quer receber tal notícia? Mas, afinal, qual o motivo de Cristo falar deste assunto tão difícil exatamente agora? Não estava o Senhor restaurando Pedro ao ministério apostólico da Palavra, ministério da pescaria e pastoreio? Sim estava. Não estava Cristo consolando seu apóstolo por meio desta restauração pública, após a tristeza e vergonha por ter negado ao Senhor? Sim, isso é verdade. Então, por que falar de um assunto tão trágico, ou até mais trágico de todos, a futura morte violenta, num momento em que consolava o apóstolo? Ora, amados irmãos, Cristo fala deste assunto porque este era o momento mais apropriado para falar dele. Se Cristo restaurou Pedro ao ministério da Palavra, Cristo o estava chamando também à uma tarefa muito difícil, à perseguição por parte de um mundo que odeia a Deus. Se o mundo odeia a Deus, odeia também a Cristo, e perseguirá e matará seus apóstolos (Veja João 15: 18-16:4). Por isso o Senhor já alerta a Pedro, como aliás já tinha feito no último discurso, para que, em primeiro lugar, Pedro não se surpreendesse (Jo 16: 1-3), e também para que fosse consolado e animado a prosseguir, como veremos na exposição dos versos.  Neste aspecto, o mais consolador é que se diz que tal morte será para a glória de Deus. Pedro morreria violentamente, mas para glorificar a Deus. Pedro morreria violentamente, mas em consolo. Esta mensagem tem uma aplicação direta a nós, que também somos discípulos de Cristo num mundo hostil. Esta mensagem nos avisa, consola e anima num mundo perseguidor.  Além disso, deixa para nós as seguintes e solenes perguntas: Como morreremos? Será para glória de Deus ou não? Venha meditar comigo nestes solenes assuntos nos seguintes pontos: 


I - Cristo tem autoridade sobre a morte de Pedro (18).

A primeira verdade que o texto nos apresenta é que Cristo tem absoluto controle sobre a vida e a morte de Pedro. Cristo diz “na verdade, na verdade te digo”. Como em outros trechos do Evangelho, estas palavras demonstram a autoridade divina de Cristo em seus pronunciamentos. Mais diretamente, são palavras que demonstram a total autoridade do Senhor Jesus Cristo sobre a morte de Pedro, como também autoridade a respeito da vida e morte humana em geral. Trata da autoridade sobre o seu apóstolo a respeito de tudo aquilo que vai acontecer com ele em termos de vida, sofrimentos e morte. Isso mostra, enfim, que todas as ocorrências estão absolutamente na determinação do Senhor Deus todo poderoso, sejam boas, sejam más. O Senhor Jesus Cristo já tinha falado antecipadamente a respeito  da negação Pedro (Jo 13: 38). Lembra? Aquela antecipação, aquela palavra profética, foi um alerta a Pedro. Naquela ocasião o apóstolo não aceitou o alerta de Cristo, mas cheio de autoconfiança, disse que jamais abandonaria o Senhor. Porém, a presente antecipação não é apenas um alerta, mas uma palavra de consolo, como já vimos na introdução. Quando Cristo diz “na verdade, na verdade te digo”, fala como quem tem controle absoluto de tudo o que ocorreria com Pedro. Seria muito importante para o apóstolo, em meio a todas as dores e sofrimentos que enfrentaria na missão, estar firmemente consolado e animado pela certeza de que Cristo está no controle, de que o Senhor tem um propósito em tudo aquilo. Portanto, deveria estar sempre tranquilo nas mãos do Senhor.


II - Pedro jovem e sua relação com a morte (,Jo 13: 36-38; 21: 18).


A segunda verdade que o texto nos mostra é a respeito da vida de Pedro na sua juventude, e sua relação com a morte neste período. Cristo olha para o passado. Naquele tempo Pedro tinha controle sobre as suas ações. Na juventude Pedro se cingia, ou seja, colocava o cinto. A expressão, naturalmente, deve se referir ao ato de vestir-se, preparava-se para sair. Então, quando pronto, Pedro ia para onde queria seu coração. Jesus aponta, de maneira bastante clara, que Pedro na sua juventude tinha certa autonomia. Ele decidia o que fazer, para onde ir. Na juventude Pedro tinha força e controle para decidir o que fazer. 


Todavia nós devemos lembrar que Pedro, neste mesmo controle e autonomia, negou a Cristo. É verdade que essa negação ocorrera há pouco tempo, quando possivelmente Pedro não estava tão jovem, mas na meia idade. Todavia, ainda não era um homem velho. No entanto isso nos mostra que a liberdade que Pedro possuía, nem sempre fora usada para agradar a Deus. Pedro na juventude, como Pedro já agora um pouco mais velho, era alguém que encarava a vida, pelo menos em certo sentido, na perspectiva do seu próprio pensamento, força, e autonomia, e não na perspectiva da Palavra do Senhor. Isso é tão verdade que podemos observar que quando Cristo disse que ele o negaria, Pedro não admite, e reafirma sua fidelidade, confiando na sua palavra e força, e não na Palavra e poder de Cristo (Mateus 26:33-35).  Tal fato mostra sua autoconfiança, e que ele via o mundo, ou pelo menos gostaria de ver o mundo, mais pela sua própria mente e opinião, do que pela Palavra do Senhor Jesus Cristo. No entanto, essa autonomia, essa visão autônoma, o levou ao pavor e ao medo diante da morte, quando se viu ameaçado na casa de Anás (Jo 19: 13-27). Quando a morte encarou-o diretamente com seu sinistro olhar, Pedro tremeu e retrocedeu, negando ao Seu Senhor. Ali ele negou o Senhor Jesus Cristo para não morrer, para não se ver em risco diante das autoridades. Na verdade esta era a forma habitual de Pedro desde a juventude. Isso mostra que o Pedro jovem, era o Pedro forte em si mesmo, cheio de opiniões e autoconfiança, mas apavorado diante da morte. Toda sua força era nada diante do terrível inimigo, a morte. Especialmente, ele não estava disposto a morrer por Cristo. O medo da morte fazia com que ele retrocedesse diante da ameaça. Pedro jovem era o Pedro cheio de força, mas que retrocedia quando o assunto era a morte. Ele se apavorava diante da morte. 


Eis um aspecto muito importante para anotarmos sobre que o Senhor Jesus está dizendo aqui. Jesus está falando como quem diz “Tu te cingias, te aprontavas, ias para onde querias, mas retrocedias diante da morte”. Há uma lição muito importante aqui sobre a verdade de que na perspectiva do homem normal há muita força, especialmente na juventude, para fazer o que se quer, mas nenhuma para seguir a Cristo até às últimas consequências. Na verdade isso só é possível pela graça de Deus, e foi essa graça que capacitaria Pedro a morrer por Cristo quando fosse velho, o que vamos ver agora. Me acompanhe:


III - Pedro idoso e sua relação com a morte (18).


Agora o Senhor olha para o futuro, e diz que quando Pedro for idoso vai acontecer algo completamente diferente do que ocorria na sua juventude. Pedro já idoso, já com poucas forças, será amarrado e levado para a morte e não retrocederá, mesmo sem querer morrer. Notemos aqui que o Senhor Jesus Cristo diz “estenderás as tuas mãos e outro te cingirá”. Tem sido dito que isso se refere à crucificação de Pedro, especialmente pelas palavras de Tertuliano. Mas na verdade, pelo texto não há como afirmar com certeza. Mas,  seja pela crucificação ou por outro meio, o que nós temos aqui é afirmação a respeito de que, quando idoso, Pedro iria morrer executado por causa do testemunho de Jesus Cristo. Ele não se cingirá naquela ocasião, ele não se arrumará, como fazia na sua juventude, mas outro o cingirá, e o levará para morrer, e ele, então, será levado para este lugar que não quer ir, para esta situação que não quer ir, para o lugar e momento da execução.


Ele irá para onde não quer ir, diferente da juventude em que ele ia para onde queria. Nós temos a verdade aqui, meus queridos irmãos, que Pedro não queria morrer. A morte é contrária à nossa natureza. Naturalmente buscamos a autopreservação. Procuramos preservar a nossa vida. Isso é natural, é normal. Cuidamos de nossa vida, de nossa carne (Ef 5: 29). Nos afastamos dos riscos de forma natural. O homem em seu estado de sanidade age assim. Esse é o caso de Pedro. Pedro não queria morrer, mas mesmo assim ele morrerá, e morrerá voluntariamente por amor a Jesus. É isso que o Senhor está dizendo aqui, o que é muito diferente do Pedro na juventude. Esse Pedro idoso amará Cristo e não negará ao Senhor como antes. Não retrocederá diante do risco de morte, mas entregará sua vida por amor a Jesus Cristo. Aqui temos a vida numa nova perspectiva que Pedro adquire desde agora, e que manterá até quando estiver idoso. E tudo pela graça de Cristo. Pedro foi capacitado a amar tanto ao Senhor que não retrocederá diante da morte, diferente da juventude. Pedro fora humilhado, não é mais autoconfiante, agora é humilde e dependente de Cristo, e nessa graça e fé, não retrocederá no encontro face a face com a morte. 


Observemos que João interpreta o que Jesus acabou de falar, dizendo que o Senhor estava mostrando a maneira que Pedro iria glorificar a Deus na morte. Aqui nós temos, então, essa vida na perspectiva do Pedro idoso, diferente do Pedro jovem, voluntarioso, mas cheio de medo diante da morte. O Pedro idoso, ao contrário do jovem, ama a Cristo e está disposto, mesmo sem querer pela tendência natural, a enfrentar a morte por amor a Jesus. Tudo é efeito do amor de Jesus por ele, e da Graça de Deus que o capacitou. Isso glorificaria a Deus. É disso que o Senhor está falando aqui. Esta é a interpretação que João dá às palavras do Senhor. João disse que Pedro glorificaria a Deus, morrendo por amor a Jesus. Isso mostra a obra de Deus na vida de Pedro.


Em seguida o Senhor Jesus Cristo diz “segue-me”. Isso não se refere simplesmente a seguir Jesus no sentido literal, mas seguir o exemplo de Jesus. Lembremos que o Pedro voluntarioso já queria seguir a Cristo até a morte. Mas o Senhor disse que ainda não era a hora, mas que o seguiria depois (Veja Jo 13: 36-38). Aquele Pedro autoconfiante ainda não poderia seguir a Cristo. Mas agora chegou a hora. Pedro já tinha sido humilhado. Então Cristo diz: “Segue-me! Segue-me em meu exemplo”. Ora, Jesus foi aquele que amou tanto o Pai, e aos seus, que seguiu até a morte, e morte de Cruz. Cristo amou e serviu, e serviu até a morte, lavando os pés dos discípulos (Jo 13: 1- 17). Jesus glorificou o Pai na sua morte. Lembra de João 17, versículo primeiro? Cristo glorifica o Pai ao morrer pelos que lhe deu. Pedro deveria seguir a Cristo, seguir o seu exemplo de amor, servindo humildemente (Jo 13: 15), e indo até a morte, o que semelhantemente glorificaria a Deus. Todavia, Cristo não somente foi morto. Ele também ressuscitou. Não há somente a cruz. Há, da mesma forma, o túmulo vazio.  Cristo venceu a morte. Assim Pedro, seguindo Cristo, também venceria a morte, e venceria em Cristo, em Cristo que ressuscitou por causa de Pedro, para justificação de Pedro, e de todos os seus amados discípulos (Rm 64: 25). Pedro, então, venceria a morte, tudo isso em Cristo Jesus, que ressuscitou e venceu. Evidentemente que Cristo está aqui animando Pedro a segui-lo no caminho de humilde serviço, e morte, por amor a Deus e ao próximo. Mas ao mesmo tempo, o Senhor  está consolando-o com essas palavras maravilhosas, que apontam para a ressurreição e vitória final nEle mesmo. Pedro idoso é um Pedro que segue a Cristo, o exemplo de Cristo, em humildade, diferente do Pedro jovem, que era cheio de vontade própria, cheio de autoconfiança. Pedro idoso depende totalmente de Cristo. 


Mas eu gostaria de destacar um outro aspecto que está no texto e que faz um contraste impressionante entre atitude de Pedro e atitude de seus executores. Notamos aqui que este “outro” se voltará contra Pedro e o levará para a morte, onde ele, Pedro, não quer ir. Conforme o versículo 18 e o quadro geral do Evangelho, este “outro” está cheio de ódio, violência, e revolta, não exatamente contra Pedro, na verdade, mas contra Cristo, a quem Pedro pregava. Mas este ódio atinge Pedro direta e violentamente. Aqui nós temos, então, Pedro que ama Cristo e que está disposto a morrer por ele, por amor, encontrando-se com os executores, que odeiam a Cristo, estando por isso dispostos a matar a Pedro por ódio. Cristo ama a Pedro, por isso se entrega à morte. Pedro ama a Cristo, por isso se entrega à morte. Mas os inimigos odeiam, por isso matam os que amam. Aqui nós temos o contraste impressionante, entre os cristãos genuínos e os não cristãos, mas especialmente entre o verdadeiro cristianismo e toda a falsa religiosidade. Lembremos que o Nosso Senhor Jesus Cristo disse que esses inimigos matariam os seus discípulos em Nome de Deus, conforme João capítulo 16, versos de um a três, e isso por não conhecerem verdadeiramente a Deus Pai. Esta é a falsa religião, cheia de um falso temor, de um falso respeito a Deus, mas na verdade, não é o verdadeiro Deus que eles seguem, mas sim, ao “Deus” de seus próprios corações, que é totalmente oposto ao Deus verdadeiro. E assim eles odeiam a este Deus verdadeiro, e odeiam Seu Filho, e, consequentemente, a seus discípulos.  Ódio e assassinato são características da falsa religião, inclusive do falso cristianismo. Mas amor e entrega voluntária, serviço voluntário, até a morte se for preciso, são características do verdadeiro cristianismo


IV - Conselhos:


1 - Não se escandalizar e surpreender com a perseguição, pois são o resultado do ódio do mundo a Deus; Ser consolado nas mesmas perseguições, por meio das verdades do controle de Cristo sobre nossa vida e morte, de que tudo, mesmo nossa morte, resultará em Sua Glória, e que no final venceremos em Cristo; Seguir o exemplo de Cristo no amor, serviço e morte, ressurreição e vitória final nEle; Estas são as atitudes que devemos ter diante das perseguições e até mesmo da morte.  Mesmo nossa morte glorificará a Deus. Assim, estejamos consolados quanto aos sofrimentos que nos virão por causa de nosso amor ao Senhor Jesus Cristo.


2 - Nos afastemos da perspectiva da vida do Pedro jovem, voluntarioso, orgulhoso, autoconfiante, que não queria depender de Cristo, mas que, finalmente tremia e retrocedia diante da morte. Devemos, pela graça de Deus, resistir à tal tentação da nossa própria carne, do mundo, e de Satanás, que põe em nós mesmos a confiança, em nossa própria vontade, nos levando a não olhar e depender de Cristo, com amor, obediência e humildade.


3 - Pela graça do Senhor, em fé, sejamos humildes como o velho Pedro, amando ao Senhor, dependendo dEle e de Sua Palavra, e não sendo autoconfiantes. Pela graça, amemos ao Senhor, e o busquemos para amá-lo cada vez mais, e vivamos na perspectiva do idoso Pedro, que por amor esteve disposto até mesmo a morrer por Cristo. Mantenhamos firmemente o propósito de seguir a Cristo, amar a Cristo, e viver para Cristo que tanto nos amou na cruz, de tal maneira que em tudo Deus seja glorificado, seja em nossa vida, seja em nossa morte. Em fé nEle, esperando nEle, pela sua graça, prossigamos até a morte, amando a Ele. 


4 - Nos consolemos com a verdade maravilhosa de que seja na vida, seja na morte, nós que amamos ao Senhor,  o glorificaremos pelo poder e determinação dEle mesmo. Estejamos tranquilos. Não temamos nem mesmo a morte, mas a enfrentemos consolados. Pelo poder do Espírito Santo isso será cada vez mais real em nós, por fé no Soberano Senhor. Não temamos as tribulações nem a morte, pois o Senhor tem absoluto controle sobre elas.


5 - Que o nosso cristianismo revele mais e mais a sua genuinidade. Somos genuínos cristãos? Então somos como Pedro, amando como Cristo amou, servindo como Cristo serviu, estando disposto a morrer por amor a Deus, como Cristo morreu, e não nos parecemos com aqueles executores que odiavam a Deus, odiavam os servos de Cristo, e que, finalmente, matavam por ódio, e tudo em nome de seu “Deus” . Sejamos, pois, como Pedro, que por amor serviu, estando disposto a morrer por amor, e não como seus executores, que por ódio estavam dispostos a matar.


6 - Sigamos a Cristo, em amor, em serviço, e em consolo na ressurreição. Ele é nosso exemplo, ele é nosso modelo, de humilde serviço até a morte, em amor a Deus e ao próximo. E O sigamos consolados, porque assim como Ele ressuscitou, vencendo o pecado e morte, nEle nós também já vencemos o pecado e a morte. Não temamos, pois, nem mesmo a morte, que pode vir por este humilde serviço de amor. Sigamos a Cristo até a vitória final. Amém! Louvado seja Deus!


7 - Finalmente preciso lhe perguntar solenemente: Como você morrerá? Você vive para a glória de Deus em Cristo? Nesse caso morrerá para sua glória. Mas não é assim? Por acaso você não vive para a glória dEle? Você vive neste mundo pecando contra Deus, sem Cristo?  Lhe digo com amor, como um amigo seu: Se continuar assim, morrerá contra Deus, condenado. Oh, arrependa-se de seus pecados e creia em Cristo. Olhe para Aquele que é a ressurreição e a vida, e viva, viva nEle para sempre e sempre! Amém!


*Esboço do sermão do Culto Público de 18 de junho de 2023.

Venha ouvir estas exposições em nossos cultos de domingo às 19h.

IGREJA BATISTA REFORMADA DO TAPANÃ. Conjunto Tapajós, Rua Búzios, Número 35, Bairro do Tapanã em Belém do Pará.


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