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Mostrando postagens de março, 2022

GLORIFICA TEU FILHO – Manoel Coelho Jr. João 17: 1-3.

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Chegamos em terreno santíssimo. Trata-se de uma oração, que em muitos sentidos, somente Cristo poderia fazer, pois aqui está como Deus-homem fazendo solicitações a Deus Pai, sobre coisas acertadas no seio da Santíssima Trindade, a respeito da Salvação dos seus. Que o Senhor nos ajude a interpretar bem este capítulo impressionante. Oremos! É uma oração de finalização do último discurso, e é bem vinculado a ele com as palavras “falou assim e, levantou seus olhos ao céu, e disse”, possuindo o mesmo propósito de pacificação em relação aos discípulos (Jo 16: 33), como também um incentivo a vida de oração. Tendo o Senhor lhes preparado para sua partida, agora ora, consagrando-se ao sacrifício por eles, onde Ele é o Sacerdote e a Vítima ao mesmo tempo. É bem denominada, portanto, de “A Oração Sacerdotal de Cristo”. Como tem sido dito, podemos dividi-la em três partes: A primeira é uma oração por si; a segunda, uma oração pelos discípulos imediatos; e a terceira, uma oração por todos os cren

UM DISCURSO PREPARATÓRIO – Manoel Coelho Jr. João 14-16.

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Pela graça de Deus completamos nossos estudos neste discurso. Permitindo o Senhor, prosseguiremos nas exposições, agora, na preciosa Oração Sacerdotal no capítulo 17. No entanto, antes disso, é bom consolidarmos o que já temos aprendido ao longo destes meses de estudo. Temos chegado à conclusão de que estas palavras de Cristo são preparatórias para o que viria. Os discípulos estavam na iminência de uma nova fase, quando Jesus não estaria mais com eles daquela forma, pois completaria a sua obra, morrendo, sendo sepultado, ressuscitando, e subindo ao Pai. Em si isso já seria uma difícil mudança, visto que não veriam mais ao Senhor. No entanto, viriam dificuldades adicionais na forma de uma Missão ao mundo, em meio a grande perseguição de um mundo que os odiaria. Por isso o Senhor os prepara neste discurso, mas não somente a eles, como também a nós, cristãos de hoje, pois estamos inseridos na mesma Missão. Vamos, então, fazer uma síntese destes importantes ensinos para nossa edificação:

A MELHOR APOLOGÉTICA – OBRAS DE AMOR – Kevin Vanhoozer.

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É mais fácil rejeitar conceitos teológicos abstratos ou criticar o que parecem ser doutrinas ultrapassadas; mas algo totalmente diferente é ignorar imagens da vida real que encenam a verdade do evangelho por meio da reconciliação racial, do perdão familiar, da justiça social e do amor sacrificial. É difícil contestar o ministério da reconciliação. A igreja não pode obrigar o mundo a provar e ver a bondade de Deus. No entanto, ela é responsável por comunicar tanto o sentido quanto a doçura do que é em Cristo. Para isso, talvez não haja nenhuma demonstração pública melhor do que celebrar a ceia do Senhor — ser e praticar a comunhão. Bonhoeffer declara: “A comunidade cristã não é um ideal que temos de realizar, mas uma realidade criada por Deus em Cristo da qual podemos participar”. A ceia do Senhor é tanto summa quanto apologia do evangelho, porque na celebração da ceia a igreja não apenas proclama, mas também encena de forma concreta tanto a união quanto a comunhão, a realidade do que é

PARA QUE TENHAIS PAZ EM MIM – Manoel Coelho Jr. João 16: 33.

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O Senhor conclui o discurso mostrando o seu propósito em proferi-lo, ou seja, que por suas palavras os discípulos tivessem paz nEle. Eles precisariam muito de paz, pois em breve enfrentariam as aflições do mundo na perseguição. Mas como experimentariam efetivamente a paz no Senhor? O texto nos mostra o propósito pacificador do discurso ante a iminente aflição, com um imperativo. Aqui temos a maneira em que eles, e todos os discípulos, incluindo nós, experimentam a paz num mundo de aflições. Vejamos: I - As palavras para a paz. O Senhor mostra que todo o discurso é constituído de palavras que visam a paz dos discípulos. Para tanto, podem ser divididas em dois aspectos: 1 - Aspecto realista/preparatório: Mostravam a realidade das aflições, ou seja, que em breve Jesus seria retirado deles, que iriam abandoná-lo, e até Pedro o negaria, e um dentre eles o trairia; Que seriam odiados pelo mundo, perseguidos, expulsos e mortos, por Sua causa. Isso visava prepará-los, para não serem pegos de

CONHECIMENTO, FÉ E VACILO – Manoel Coelho Jr. João 16: 29-32.

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  Temos neste trecho a resposta favorável dos discípulos às palavras de Nosso Senhor, que mostra fé, ainda que frágil, mas também um certo nível de presunção. Daí que a reação de Cristo, apesar de não negar a genuinidade de sua fé, destaca e alerta sobre tal presunção. Vamos observar estes ensinos que possuem aplicação importante à nossa caminhada cristã.  I - A resposta dos discípulos  (João 16: 29-30). Nesta resposta podemos destacar dois aspectos: 1 - Entenderam que o tempo de ensino mais claro mencionado por Cristo no trecho anterior (Veja João 16: 23-27), já se aplicava a eles. Ainda que este não era exatamente o caso, pois isso chegaria plenamente apenas com o envio do Espírito no Pentecostes, creio que eles não estavam totalmente destituídos de razão, visto que já estamos no final de um discurso que visava precisamente o esclarecimento deles até onde podiam suportar naquele momento (João 16: 12, 13). 2 - O ensino que para eles fora esclarecido, dizia respeito à onisciência de Cr