O Coração endurecido* – João 12: 36-43 - Manoel Coelho Jr.
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I – INTRODUÇÃO:
Repetimos a leitura do último verso do estudo anterior
porque ele nos apresenta a exortação de Cristo para que seus ouvintes
aproveitem a Luz que recebiam dEle crendo em sua Revelação. A conexão é clara
com os versos seguintes que nos mostram que nem eles creram e nem mesmo podiam
crer devido ao estado de seus corações. Portanto levantam-se duas questões
primordiais neste trecho que vamos estudar agora, e estas são as seguintes: A –
Temos crido na Revelação recebida? B – O que nossa fé ou falta dela mostram do
estado de nossos corações? Em outras palavras: Nosso coração está quebrantado
ou endurecido?
II – REVELAÇÃO E INCREDULIDADE (Jo 12: 37,38).
Infelizmente para aquelas pessoas não se achou fé em seus
corações. Aqui se está falando do povo judeu em geral. E João deixa claro que
isto já estava profetizado por Isaías. Leiamos o texto do profeta:
“Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR?”
Is 53:1.
João cita este texto como uma profecia que se cumpre na
resposta negativa dos ouvintes judeus. Temos
nela pelo menos duas partes: Em primeiro lugar se fala da pregação, e em
segundo lugar do braço do Senhor. Pregação evidentemente diz respeito às
palavras de Cristo, a sua proclamação, e aos seus ensinos a todo o povo. O
braço do Senhor nos fala do Poder de Deus manifesto em seus milagres estupendos
que nunca foram vistos anteriormente e nunca se verá igual (Leia Jo 9:32 e
15:24). Estes sinais eram tão extraordinários que evidenciavam ser Cristo exatamente
quem dizia ser em sua pregação. Por isso João nos diz: “Na verdade, fez Jesus diante dos
discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes,
porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de
Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (Jo 20:30,31).
Juntamente com cada milagre vinha o seu significado por meio
de seus ensinos. Ou seja, os milagres não eram um fim em si mesmos, mas
apontavam para realidades espirituais de maior importância que o próprio milagre.
Daí que Cristo ao multiplicar os pães e peixes estava se mostrando como o Pão da
Vida (Jo 6:35), ao curar o cego estava se mostrando com a Luz do Mundo (Jo
8:12; 9: 5, 35-41), e quando ressuscitou a Lázaro se mostrava como Aquele que é
a Ressurreição e a Vida ( Jo 11:25). Temos assim a pregação e o braço do Senhor
pelos sinais. Ambos conectados, ambos apontando para Cristo, ambos mostrando
que Ele era o enviado do Pai. Não havia desculpa para não crerem Nele. Mas
apesar de tudo isso eles não creram.
A reação dos ouvintes de Cristo deve nos chamar a atenção
devido ao fato de que não deixaram de crer em um mero pregador, mas no próprio
Cristo, que se Revelava diante deles como Deus encarnado com toda a Sabedoria e
Poder. Isto fica ainda mais assustador quando pensamos em Judas, por exemplo. Chegamos
assim à conclusão de que é possível alguém receber a Palavra de Deus com toda a
clareza e ainda assim rejeitá-la. Talvez você meu leitor critique aquelas
pessoas do passado dizendo que se lá estivesse não agiria como elas. Mas eu
peço que você não seja tão apressado em condená-las e tão rápido em isentar-se
de falha semelhante. Saiba que você também pode estar na mesma situação. Você
também pode ser um incrédulo mesmo diante das maiores evidências. Se você tem
lido estes estudos, ou têm ouvido pregações fiéis a respeito deste Evangelho, é
possível que apesar de tudo ainda assim não tenha realmente crido em Cristo, e
neste caso você está caindo no mesmo pecado. A pregação fiel na verdade é o
testemunho de Cristo, pois Ele ordenou que pregássemos (Mc 16: 15, 16). E
quando pregamos abrimos a Bíblia, falamos as palavras de Cristo e mostramos os
milagres dEle, que testificam ser quem diz ser. Por isso João nos diz: “Na
verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão
escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que
Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu
nome.” (Jo 20:30,31).
Oh amigos, Cristo está hoje falando conosco pela pregação
bíblica. Sim! E também os sinais estão diante de nós pela mesma pregação. Os
pregadores falam as palavras de Cristo e anunciam o que Ele fez enquanto esteve
na terra. A pergunta é: Temos crido? Você tem crido, meu leitor? Se não, você é
como aqueles judeus e também de você se diz: “Quem creu em nossa pregação? E a
quem foi revelado o braço do SENHOR?” Is 53:1. Não espere que Deus faça
hoje algum milagre para que possa crer. Não, a coisa não funciona assim. É
preciso crer na palavra daquelas testemunhas oculares, os apóstolos. Veja que
João diz: “Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo,
o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.”. Você
tem crido neste testemunho? Ele lhe convence e satisfaz? Daí o perigo dos
milagreiros de hoje. Eles, com seus supostos milagres que nem de longe se
comparam com aqueles milagres de Cristo, sim, eles acabam por desviarem a
atenção das pessoas da Bíblia, dos sinais que ela nos apresenta, enfim do
Cristo revelado neles. Cuidado! Mas de uma forma ou de outra a questão é: Temos
crido? Assim eu posso afirmar que é possível estar diante da mais fiel pregação
e ainda assim se perder devido a incredulidade. Que Deus nos guarde disso.
III – A RAIZ DA INCREDULIDADE (Jo 12: 39,40).
Mas qual a origem desta incredulidade. João mostra que é o
coração endurecido. E mais, mostra que quem endurece o coração é o próprio
Deus. Mas como isso é possível? Por que Deus faria isso? Estas podem ser as
perguntas de muitos, abismados com tal afirmativa. Todavia fica tudo muito claro
quando percebemos que em sua justiça Deus pode entregar os homens a seu
corações corruptos. Deus pode entregá-los a suas próprias vontades pecaminosas.
Deus pode deixar que façam o que querem, não lhes dando nenhuma graça
salvadora. E isso não é injusto de forma alguma. Deus não tem obrigação de
salvar a ninguém porque todos sem exceção merecem a condenação. Todos por
natureza são seus inimigos.
Paulo na Carta aos Romanos 1 nos fala desta atitude de Deus.
Leia com calma e reflexão:
“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como
também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do
mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são,
por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o
glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus
próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se
por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em
semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e
répteis. Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências
de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si;” Rm
1:20-24.
“Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as
mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à
natureza;” Rm 1: 26.
“E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os
entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas
inconvenientes,” Rm 1: 28.
Este era exatamente o caso daqueles ouvintes judeus, por
isso Jesus já havia dito: “Porque a vós outros é dado conhecer os
mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido. Pois ao que
tem se lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe
será tirado. Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e,
ouvindo, não ouvem, nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de
Isaías: Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os
olhos e de nenhum modo percebereis. Porque o coração deste povo está
endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não
suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração,
se convertam e sejam por mim curados.” Mt 13: 11-15. Como Cristo também
João cita Isaías com ligeira diferença. O profeta nos diz assim: “Então,
disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvi, ouvi e não entendais; vede, vede, mas
não percebais. Torna insensível o coração deste povo, endurece-lhe os ouvidos e
fecha-lhe os olhos, para que não venha ele a ver com os olhos, a ouvir com os
ouvidos e a entender com o coração, e se converta, e seja salvo.” Is
6:9, 10. Isso tudo mostra que Deus de forma completamente justa entregou os
judeus a seus próprios corações não lhes dando nenhuma graça. Assim, eles
tiveram seus corações endurecidos. E isso para que não se convertessem e fossem
curados. Deus não quis salvá-los. Deus lhes entregou ao que mereciam, isto é, a
dureza que leva a condenação eterna. Eles tiveram o que quiseram. Que terrível!
E quanto a nós? O que esta acontecendo em seu coração?
Entenda bem que... O crescimento do pecado é consequência da
rejeição deliberada das verdades de Deus, pois esta rejeição provoca a ira
divina e nessa ira Deus entrega homem à liberdade de seguir seu próprio coração
mau. Nessa terrível liberdade ele se afunda mais e mais. O teólogo F.F. Bruce
cita C.S. Lewis. Tal citação e bem apropriada para o nosso entendimento.
Vejamos: “Os perdidos, diz ele, ‘gozam
para sempre da horrível liberdade que sempre pediram, e portanto estão
escravizados por ela”(Romanos Introdução e Comentário, página 70, F.F.
Bruce).
Concluímos, assim, que a liberdade que os seres humanos
possuem de seguir seu próprio coração perverso afundando-se no mal, é o
resultado da justa ira de Deus. Deus entrega os homens à liberdade de seguirem
os seus caminhos pecaminosos e de experimentarem as consequências deles. E a consequência
é esta: o aumento e aprofundamento no pecado. Só a graça de Deus pode livrá-los
disso. Dentro desta situação só existe uma coisa a fazer: Pedir que Deus tenha
misericórdia de nós e dos que amamos. Ora, todos nós por decisão própria temos
sido rebeldes a Deus. Ninguém nos obrigou a isso. Antes de nossa conversão
todos temos fechado os olhos e tapados os ouvidos para as sua Palavra na
criação, consciência e na Bíblia. Todos temos sido idólatras, pois adoramos
muitas coisas em vez de adorá-lo. Temos muitas vezes colocado dinheiro,
prazeres, amizades, família, religião e tantas outras coisas como nossa
prioridade e Deus e sua vontade sequer passam em nossos pensamentos. Se é
assim, é justo que Deus nos entregue a esta liberdade que nós mesmos tanto
desejamos. É justo que em sua Ira Ele nos entregue aos nossos próprios desejos
e corações pecaminosos. É justo que Ele nos deixe livres para nos afundarmos no
lamaçal de nosso próprio pecado até que por fim não haja mais nenhuma
esperança, mas apenas a morte eterna.
Ora é justo, pois se não somos ainda convertidos, nós
queremos isso, desejamos isso, queremos ser livres de Deus. Se não somos
convertidos, não temos nenhum prazer em Deus e sim no mal e no pecado. É o
pecado então que amamos. Temos prazer nele, nos deleitamos nele, bebemos dele,
vivemos nele. Se não somos convertidos o pecado é nosso alimento. Na verdade é
um terrível veneno, mas nós o vemos em nossa loucura como um alimento, e por
mais que esteja nos matando não queremos abandoná-lo. Se não somos convertidos,
amamos este veneno e por livre vontade desejamos tomar dele mais e mais. Deus
nos avisa na natureza, em nossa própria consciência, e na Bíblia Sagrada o
perigo do pecado. Ele nos mostra claramente a realidade deste terrível veneno
de que fazemos uso. Todavia se ainda não fomos convertidos, não queremos saber
de ouvir as advertências de Deus. Não! Não! Não! Não queremos ouvi-lo! Queremos
o pecado, amamos o pecado, amamos este veneno. Este veneno para nós é delicioso
na boca. Por mais que em nosso estômago ele se torne amargo e esteja nos matando,
ainda assim decidimos, sem que ninguém nos obrigue, continuar tomando dele.
Estamos livremente seguindo o pecado com vontade, com prazer, com ânimo. Esta é
a situação de quem ainda não foi convertido.
Pergunto: é injusto que Deus entregue o homem ao que ele
quer? Lógico que não! É perfeitamente justo que Deus em sua ira entregue o
homem a liberdade de seguir seu pecado e que nisso ele se afunde. Esta é a
horrível liberdade da qual possivelmente C.S. Lewis fala na citação
anteriormente vista. Ela é horrível, ela se torna um castigo. No entanto, é o
que os homens têm buscado. Eles têm livremente rejeitado a Deus e amado viver
longe dele. Deus em sua ira os entrega a esta liberdade. Só a graça de Deus
pode nos livrar desta terrível liberdade. Não merecemos, mas Ele tem feito
pelos seus eleitos. Louvemos a Ele por isso. À Ele a Glória!
E você que tem lido estas linhas. Como esta sua relação com
Deus? Você já está convertido? Qual destas operações de Deus tem acontecido em
seu viver: A justiça no Evangelho ou a Ira justa de Deus? Por quem o seu amor
cresce cada vez mais: por Deus ou pelo pecado? Exorto a você que com toda a
seriedade pense nestas coisas, e chegando a conclusão de que ainda não se
converteu, que você suplique que o bondoso Deus tenha misericórdia de você e
mude seu coração rebelde em um coração obediente, e por Cristo que morreu por
pecadores Ele lhe perdoe e salve e seja a partir de hoje seu Senhor. Oh
pecador, venha para Cristo em quanto há tempo. Arrependa-se. Deixe os seus
pecados. Odeie os seus pecados e ame a Deus. O Senhor diz: “Lançai
de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes e criai em vós
coração novo e espírito novo; pois, por que morreríeis, ó casa de Israel?
Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o SENHOR Deus. Portanto,
convertei-vos e vivei.”(Ez 18:31,32). (Trecho do Livro : O Pecado - Sua
Natureza, Consequências, e Cura - Manoel Coelho Jr)...
IV – GLÓRIA E FÉ (JO 12:41-43).
O texto diz que alguns dentre a s autoridades creram, mas não
publicamente devido a amarem mais a glória humana que a glória de Deus.
Interessante notar que também o texto nos diz que Isaías viu a Glória de Cristo
e que por isso falou sobre a dureza do coração dos incrédulos. Na verdade o
texto citado está no contexto da revelação do Glória de Deus ao profeta.
Leiamos:
“No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e
sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por
cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os
seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo,
santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de
fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios
impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o
Rei, o SENHOR dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na
mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a
minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi
tirada, e perdoado, o teu pecado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que
dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui,
envia-me a mim. Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvi, ouvi e não entendais;
vede, vede, mas não percebais. Torna
insensível o coração deste povo, endurece-lhe os ouvidos e fecha-lhe os olhos,
para que não venha ele a ver com os olhos, a ouvir com os ouvidos e a entender
com o coração, e se converta, e seja salvo.” Is 1: 1-10.
A Isaías foi revelada a Glória de Deus e diante dela ele se
sentiu um miserável e incapaz pecador. Isaías foi humilhado ante a Santidade de
Deus. Podemos crer que nesta revelação da Glória estava Cristo que é o Verbo de
Deus. Além disso, já estudamos que a morte de Cristo é a manifestação da Glória
divina em sua justiça e graça, e Isaías no capítulo 53 de seu livro vai falar
exatamente dos sofrimentos do Redentor. Portanto tudo isso deve se referir ao
que João fala quando afirma sobre Isaías: “Isto disse Isaías porque viu a glória dele e
falou a seu respeito.” Jo 12: 41. Isaías viu a Glória de Cristo e isso
trouxe profundo impacto sobre seu modo de viver. Ele viveu para a glória de
Deus. Ele entendeu que a glória humana não é nada quando comparada a Deus e o
Reino Santo de seu Filho. Percebeu que podia perder tudo o mais por esta
Bendita Glória.
Quando um homem de fato recebe a revelação desta Glória e
Nela crê é deste modo que viverá. Mas este não era o caso daquelas autoridades.
A fé delas na verdade era muito frágil e superficial. Elas ainda não criam de
fato na Revelação da Glória de Cristo. Elas olhavam para a glória humana e a
achavam preferível, ou mais desejável. Não estavam dispostas a perdê-la pala
Glória de Cristo. Não meus amigos, esta não é a Fé que devemos almejar. Nossa
fé deve ser aquela que vem da Revelação de Cristo. Acontece quando recebemos a
Palavra como verdadeira. E esta Palavra nos mostra a glória de Deus em Cristo.
Se assim for, como Isaías seremos humilhados, seremos quebrantados, buscaremos
a purificação no Cordeiro e o amaremos, pois veremos Nele a Justiça e Graça do
Deus que se Revelou a nós e nos amou Nele. Neste caso nenhuma glória humana nos
será preferível e como os apóstolos diremos aos fariseus, aos líderes
religiosos, e a todos os inimigos da Cruz: “Julgai se é justo diante de Deus
ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de
falar das coisas que vimos e ouvimos.” At 4:19,20.
E você meu leitor qual o seu caso? Você já percebeu que a
Glória de Deus em Cristo é infinitamente maior que toda a glória deste mundo
pecador e materialista? Sua fé é firme ou superficial? O que você ama? Ama a
Glória de Deus ou a glória dos homens? Tem você mais respeito por Cristo ou
pelos fariseus de hoje? Está você disposto a perder tudo por Cristo ou há coisa
que você de forma alguma renunciaria por Cristo? Pense seriamente nestas
questões!
V – CONCLUSÃO:
Pensemos nas seguintes questões: Somos de fato crentes? O
que nossa fé ou incredulidade mostra do estado de nosso coração? Temos recebido
a Graça que quebranta o coração ou estamos sendo endurecidos? Nossa fé é firme
ou superficial? Qual o nosso estado espiritual diante do que temos recebido de
Cristo? Temos aproveitado a Revelação ou
não? Temos crido na Luz enquanto a temos ou não?
Pode ser copiado e distribuído livremente, desde que indicada a fonte, a autoria, e o conteúdo não seja modificado!
*Pregação da noite de domingo, 24 de agosto de 2014, na Congregação Batista Reformada em Belém.
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Caros amigos, como o propósito do blog é mostrar o que a Bíblia ensina para a nossa edificação espiritual, e não fomentar polêmicas, que tendem a ofensas e discussões infrutíferas, não publicarei comentários deste teor, tão pouco comentários com linguagem desrespeitosa. Grato pela compreensão.