Os frutos do amor (I Jo 3:11-24) - Fabiano Rocha*.

O elo entre os frutos do amor e sua demonstração é a palavra VERDADE. Após sabermos como devemos amar de verdade, mediante obras de misericórdia, o apóstolo menciona os benefícios da prática do amor. Há uma transição da demonstração do amor para os resultados do amor. Iremos olhar para o amor de outro prisma, o de seus efeitos na vida do cristão.

O texto menciona dois resultados. O primeiro benefício é o conhecimento que temos de que somos da verdade. Verdade é o oposto do erro pregado pelos falsos mestres. É o puro e genuíno evangelho de Cristo, que procede de Deus e que foi ensinado pelos apóstolos. Ser da verdade é ter crido e abraçado essa mensagem. Somos persuadidos pela consciência de que somos da verdade e estamos na verdade quando estivermos vivendo como Cristo viveu. Viver as implicações do evangelho é uma evidência incontestável de que somos da verdade. A Escritura aqui assegura que os atos concretos de amor uns pelos outros é a evidência necessária de que somos da verdade. Quem assim age, o faz de acordo com a mensagem que desde o principio é a mesma, que nos amemos uns aos outros.

O segundo fruto do amor é o coração tranqüilo diante de Deus. Notemos que a Palavra de Deus não está ensinando que a salvação provêm de obras. O que ela ensina é que a persuasão interna em nossos corações de que fomos purificados pelo sangue de Cristo decorre da averiguação de que amamos os irmãos de fato e de verdade. Isso produz no cristão tanto conhecimento do bem quanto paz. O cristão é conhecido por suas obras, por seus frutos. Os benefícios apresentados vão além daqueles que nos fazem distintos como cristãos, sendo sentidos e percebidos do ponto de vista pessoal. Podemos constatar através de nossas atitudes, de amor verdadeiro, que estamos na verdade, bem como desfrutamos de paz de consciência quando praticamos a Palavra de Deus, amando sinceramente aos irmãos.


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