Reflexões sobre o sofrimento - Parte III* - Manoel Coelho Jr.

Neste estudo procura-se mostrar que Deus usa os sofrimentos desta vida para o benefício de seu povo eleito.

Quais são estes benefícios?

1 – No sofrimento experimentamos a Palavra como vivificadora.

O que me consola na minha angústia é isto: que a tua palavra me vivifica

Salmo 119:50.

2 – No sofrimento somos corrigidos e levados a Palavra de Deus.

Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra... Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos.
Salmo 119: 67, 71.

3 – No sofrimento somos levados à perseverança, experiência, e esperança que não decepciona.

E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.

Romanos 5:3-5.

4 – Nosso sofrimento acaba por promover a Glória de Deus e consequentemente a nossa maior felicidade, pois nosso supremo desejo, como amantes de Deus, é honrá-lo, e isto seja na vida, ou seja na morte.

Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres. Disse isto para significar com que gênero de morte Pedro havia de glorificar a Deus. Depois de assim falar, acrescentou-lhe: Segue-me.

Jo 21: 18, 19.

Como reagir então?

Resposta:

Não desanimando, mas confiando na sabedoria do Deus Soberano, visto que, por maior que seja o sofrimento presente, nada é diante da glória futura com Deus em Cristo, e o próprio sofrimento o Senhor está usando para nos conduzir a esta glória. Louvado seja o Senhor!!!

Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós. A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.

Romanos 8: 18-21.

Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas. Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial; se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus. Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. Ora, foi o próprio Deus quem nos preparou para isto, outorgando-nos o penhor do Espírito. Temos, portanto, sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor; visto que andamos por fé e não pelo que vemos. Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor.

II Co 4: 16-5: 8.



 *Pregação da noite de 14 de Dezembro de 2014, na Congregação Batista Reformada em Belém.

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