Esse vazio pode ter fim… Ezequiel Farias.

Você está indo a mais uma noite de agitos, ou noitada de farra. Dança, bebe, agita, sai com alguém que mal conheceu a um motel da cidade, e volta pra casa. E aí, pela manhã, se levanta ressacado (a), sem graça nenhuma, desanimado (a), apesar do sol lindo que beneficia a todos e embeleza o dia.

Vai ao trabalho com a cara “maior que a semana”, conversa e agita torpemente, cobiça as moças (ou rapazes) que por você passam, ou com você trabalham. Porém, aquele vazio no fundo do seu ser continua. Não é?

Aí chega a noite sem graça e sem ocupação, e você aproveita novamente para tomar umas e outras com os amigos (as), ouvir músicas, tentando, talvez inconscientemente, preencher aquele espaço n’alma que você sente, mas, na verdade, não sabe o que é, nem conhece a causa de sua origem; aquela solidão que mesmo no meio de uma multidão persiste em lhe afligir: o vazio.

Chega o fim de semana. Aí você bola um baita programa com a família ou com os amigos (as): passeios, bebidas, agitos, noitadas; e, se der, aquela famosa escapadinha com a (o) outra (o) para realizarem aquilo que, depois, torna-se vazio e sem sentido, como foi toda a noite.

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