Vigiar para conversar bem – Coelho Jr.


1 - Precisamos vigiar nossas motivações no coração. Penso que boas perguntas neste caso são estas: O que amamos? O que nos alegra? No que desejamos crescer? Na verdade são perguntas bastantes perscrutadoras. Mostram se de fato somos cristãos. Se amamos a Deus, se nos alegramos nEle, se desejamos crescer em conhecê-lo, então pertencemos a Ele e podemos conversar bem. Tudo começa aqui. Não conversarei bem se não amo ao Senhor, pois os meus assuntos prediletos não serão santos, mas tolos ou pecaminosos.
2 - Precisamos vigiar nosso crescimento. Precisamos crescer no Conhecimento de Deus em Cristo. Devemos observar se estamos nos dedicando aos meios de graça, se estamos buscando as Escrituras, a Fiel Pregação, a meditação, as boas conversas espirituais, e tudo em oração. Ao estudar o Salmo 102 para pregar há algum tempo, confesso que fiquei bem impressionado com o verso 18 sobre o valor das Escrituras para nosso conhecimento. Por favor, leia este verso. Devemos meditar nas Escrituras ardentemente, com oração por maior conhecimento dEle. Sem isso nossas conversas nunca amadurecerão.
3 - Precisamos vigiar nossos pensamentos ao dialogarmos. Somos pecadores e podemos falar impensadamente, sem reflexão. Quando isso ocorre falamos mal, e assim contribuímos para as conversas prejudiciais. Esse problema diminui na medida em que enchemos nossas mentes com as Escrituras. Mas sempre devemos estar vigilantes.
4 - Precisamos vigiar nossos ouvidos. Somos imperfeitos e podemos começar a gostar de ouvir fofocas ou outros tipos de conversas pecaminosas. Isso pode nos levar ao acostume com a má conversação. Não demos ouvidos nem nos habituemos a palavras más.
5 - Vigiemos a condução do diálogo. Não devemos permitir que arriscadamente fiquemos flertando com o pecado. Se o assunto se torna perigoso, podemos mudar de tema, propor uma questão útil, ou aproveitar a oportunidade em que alguém toca num assunto bom, para fomentá-lo, elevando a conversa. Caso não seja possível, deixemos o diálogo.


 

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