Estudos sobre o apóstolo Paulo - O engano do pecado no secularismo e na religiosidade – Fp 3:2-4:1 – Manoel Coelho Jr.
Mais uma breve série. Agora sobre
a obra de conversão que Deus operou na vida do apóstolo Paulo como um exemplo
para todos nós da Graça Salvífica.
O pecado é o mal dos males e está
no coração dos homens. De lá ele os ilude (Sl 36) fazendo-se de algo
inofensivo. Ora se você corre de uma cobra venenosa, de um leão, de qualquer
animal perigoso, por que você não corre do pecado? É que o pecado te enganou. Assim que o pecado
além de ser o mal dos males é também a fonte de todas as trevas espirituais, o
que o torna ainda mais perigoso neste sentido, pois seria menos difícil
desvencilhar-se de um perigo conhecido, ou em outras palavras, melhor é
enfrentar um inimigo que se manifesta como tal, que tratar com outro que vem
como amigo.
Este poder de engano se manifesta
de forma geral em pelo menos duas maneiras que trataremos a seguir:
1 – No secularismo:
Aqui o pecado no coração leva os
homens a pensarem apenas na presente vida sem considerarem a morte e o Juízo de
Deus. Tornam-se, neste caso, como os filhos de Caim que se dedicavam as suas
artes, aos seus ofícios, e aos seus negócios, sem pensar nem um momento em
Deus. Vivem como se fossem viver aqui para sempre (Gn 4). Eles esquecem o
óbvio, isto é, esquecem que vão morrer.
2 – Na falsa religião (Fp 3: 2-9):
Caso os homens comecem a pensar
em realidades eternas, o pecado os ilude com uma religião que não o toca nem um
pouco. O pecado continuará livremente matando os homens, mas ainda assim
iludindo-os pela crença falsa de que estão bem diante de Deus. O pecado faz
isso de duas formas:
A – Pelo cerimonialismo:
Aqui o homem conforma-se com
rituais sem preocupar-se com o estado de seu coração. O pecado permanece
intocável, enquanto que a religião fica girando em torno de questões externas.
B – Pela justiça própria:
Neste caso o homem se ilude que
suas obras o redimem diante de Deus. Mas o pecado permanece intocável, pois
nada que o homem faça pode apagá-lo ou mortificá-lo.
Este engano do pecado manifesto
no cerimonialismo e na justiça própria gera uma falsa convicção que levará os
homens a uma avaliação irreal dos valores espirituais e a um ativismo cego.
Eles desprezam a Cristo para se agarrarem a sua falsa religião e ativamente
combaterão a Verdade, chegando ao ponto de crerem que perseguir os cristãos
genuínos é prestar um culto a Deus, como fez Paulo (Jo 16 1-3; At 9: 4,5).
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e o conteúdo não seja modificado.
*Estudo da EBD de 08 de Março de
2015, na Congregação Batista Reformada em Belém.
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