Confiantes em Cristo (Texto, áudio e vídeo)* - João 14: 1-6 - Manoel Coelho Jr.
Acesse o vídeo clicando aqui.
Baixe o mp3 clicando aqui.
I – INTRODUÇÃO:
Esse capítulo catorze e os seguintes (quinze e dezesseis)
apresentam um discurso de Cristo em que Ele dá as ultimas instruções aos seus
discípulos estando próximo de sua morte. É por isso um discurso de preparação
para o que iria acontecer e orientações para que os discípulos soubessem como
agir. Deixa assim instruções e também consolos e exortações aos seus amados,
que são os onze, como já vimos desde o capítulo treze no verso primeiro. Estes
representam todos os eleitos de Deus, como inclusive o capítulo dezessete nos
mostrará. Tudo o que acontece nestes capítulos, até o evento mais importante
que é sua morte na Cruz, são manifestações do amor extremo de Cristo pelos
seus.
Mas entendemos a conexão do presente texto com o anterior
quando observamos que se trata de uma palavra de consolo. E este capítulo
catorze especialmente é um capítulo desta natureza. Ora, quando olhamos, por
exemplo, o Salmo 23, descobrimos que existem os perigos que rondam os servos de
Deus. Mas estes não precisam ficar angustiados porque eles têm a Deus. Este é o
motivo de Davi dizer: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da
morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu
cajado me consolam.” Sl 23: 4. O que importa é que Deus está com seus
servos. Este capítulo traz este mesmo ensino de consolo. A conexão com o
capítulo treze está em que o Senhor tinha falado coisas muito perturbadoras.
Cristo já estava pensando em sua própria morte e a anunciava aos discípulos.
Tal coisa, à medida que eles vieram a compreender e de fato viver o acontecido,
era para eles fonte terrível de angústia. Mas Cristo vai dizendo outras coisas
terríveis, isto é, que um deles o trairia e que Pedro o negaria. Tudo isso era
muito horrível para aqueles homens. Mais ainda: Diz que há um inimigo contra
Ele e contra os discípulos que é o príncipe do mundo (Jo 14:30). Diz que o
próprio mundo os adiará como odiou a Ele mesmo (Jo 15: 18- 27), e que eles
poderão ser até mesmo mortos por religiosos falsos (Jo 16: 1-3). Seguir a
Cristo significa risco de morte. O fato é que há aqui uma porção de coisas muito
difíceis de aguentar. Saber que seu amado Senhor morrerá; saber que há um
traidor, como Judas; saber que não se pode confiar em si próprio, como no caso
de Pedro; saber que há um inimigo terrível contra você, o príncipe deste mundo;
saber que há outros inimigos no mundo dispostos a matá-lo por causa de Cristo;...Enfim,
quantos elementos de angustia terríveis, não é mesmo? Cristo diz: “No
mundo, passais por aflições” Jo 16: 33. Assim, ser cristão não é coisa
de covardes que quere um “Mar de Rosas”.
Hoje em dia se apresenta-se uma falsa doutrina, a Teologia
da Prosperidade, que mente para as pessoas dizendo que ao se tornarem cristã
elas devem parar de sofrer. O slogan das falsas igrejas é “para de sofrer”. O
ensino é que bastar ter fé e seremos curados e prosperaremos. Mas não foi isso
que Jesus falou. Na verdade Ele, muito ao contrário, ensinou que segui-lo não é
fácil. Segui-lo pode significa que perderemos tudo até mesmo a vida. Cristo é
realista dizendo que se o seguirmos teremos muito a perder neste mundo presente.
Na verdade o Cristianismo é um chamado ao sofrimento, a um estado de ser
perseguido, a estar contra o diabo e tê-lo contra nós. É estar contra o mundo e consequentemente
termos como pagamento o seu ódio, e isso fora as lutas normais da vida das
quais Cristo nunca prometeu livrar-nos totalmente. Nunca Ele disse que não
iriamos mais adoecer, por exemplo, ou que não iríamos ter problemas com a
família. Na verdade Ele disse que nossa
própria família estaria contra nós por causa Dele. Veja: “Não penseis que vim trazer paz à
terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim causar divisão entre o homem e
seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra. Assim, os inimigos
do homem serão os da sua própria casa. Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que
a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não
é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim.”
(Mt 10: 34- 38). Cristianismo não é um “mar de rosas”. Cristianismo não é algo
que você vai abraçar porque não quer mais ter problemas nesta vida. Não e não. Na
verdade o Cristianismo vai lhe trazer muitos problemas. O Cristianismo será uma
fonte de perseguição para você. Então porque devo ser cristão? Por um motivo:
Porque o Cristianismo é a Verdade. O Cristianismo apresenta para nós a
realidade da Palavra de Jesus Cristo, o Deus Escarnado, Aquele que veio mostrar
o que é a Verdade. O Cristianismo é a mensagem do único que pode dizer: “Eu
sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.”
Jo 14: 6. O fato é que você pode ter
tudo nesta vida, mas se não tem a Jesus Cristo você está no caminho errado,
você vive na mentira, está caminhando para a morte. Na realidade você neste
caso já está morto.
Mas em resumo podemos dizer que Cristo nos apresenta o
seguinte: Não é fácil ser cristão, mas sigam-me porque é a Verdade. Pense: Tudo
isso vai passar. Quantos anos viveremos? Setenta, oitenta, noventa? Será que
chegaremos aos cem? Mas enfim, depois que tudo isso passar eis que ficará claro
para o cristão que ele escolheu o Caminho da Vida. Por outro lado, aquele que
deixa o Cristianismo e a Verdade para evitar o sofrimento consequente de ser
cristão porque ama este mundo e não quer abandoná-lo, tal homem se
decepcionará. Sim ele pode agora evitar ser perseguido, pode receber aplausos
do mundo, mas o fato é que está indo em direção a perdição eterna e quando
morrer descobrirá esta terrível realidade, isto é, a realidade de que é um
condenado ao inferno e a morte eterna. E no Dia do Juízo eis que se mostrará
que os filhos de Deus, os eleitos, os genuínos cristãos, os crentes em Cristo,
sempre, sempre tiveram razão. Eles estavam o tempo todo na Verdade, na
Realidade, enquanto os demais viviam em uma chocante ilusão. Assim que o
consolo de Deus não está em que não teremos problemas ou motivos de angústias,
mas no fato de que Ele está cuidando de nós e levando-nos para o Lar em Glória.
“Ainda
que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu
estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam.” Sl 23: 4. Podemos
adoecer, podemos ser perseguidos, o mundo inteiro pode nos odiar, o diabo pode
me odiar e estar contra mim, mas o Senhor está conosco e é o que importa.
Podemos mesmo morrer, mas Ele nos diz: “Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e
todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente.” Jo 11: 25, 26.
Agora poderemos ter tudo, como o favorecimento do diabo (e não sei em que isso
poderá nos favorecer), e o benefício e aplauso do mundo inteiro, mas não
teremos aquele que é o Principal, ou seja, Deus. O Juízo mostrará quem está
vivendo na realidade. Mas leiamos o texto observando melhor todas estas coisas.
II – A FÉ DISSIPA A TURBULÊNCIA (Jo 14: 1).
Os discípulos estavam turbados decido a todas aquelas
informações bombásticas que Cristo lhes dera. Isto os deixou turbados, agitados
internamente. Trata-se daquela angústia, agitação, preocupação, a falta de paz
interior. É como aquele barco de Cristo que de repente esteve em um mar
agitado. As ondas e o vento se voltam contra a ele. Assim fica nosso coração
quando começamos a pensar nas coisas difíceis, nos próprios problemas da vida,
como doenças, necessidades materiais e dificuldades familiares. Neste caso as
pessoas podem olhar para você achando que está tudo bem, mas por dentro você é
um mar agitado por estas aflições. E acrescente-se que à medida que vamos
vivendo o cristianismo também percebemos a oposição do mundo e até de nossa
própria família. Além disso descobrimos há a oposição do maligno pois “O
diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém
para devorar;” I Pe 5:8. E vamos entendendo que necessitamos renunciar
muitas coisas por nosso Cristianismo, e que nossa própria natureza pecaminosa
se opõe a tal determinação em seguir os ensinos de Cristo em cada detalhe. Eis
que tudo isso faz nosso coração agitar-se como um mar revolto. Era assim que
estavam os discípulos naquele momento. Perceba a sequência do pensamento do
final do capítulo treze para o início do catorze:
“Respondeu Jesus: Darás a vida por mim? Em verdade, em verdade te digo
que jamais cantará o galo antes que me negues três vezes. Não se turbe o vosso
coração;”.
Cristo acabara de dizer algo muito difícil sobre Pedro. E
também pelos outros evangelhos sabemos que afirmou que todos o abandonariam (Mt
26: 31; Mc 14: 27). Com se sentiram os discípulos ao ouvirem aquelas coisas?
Resposta: Turbados, aflitos, angustiados. Mas agora Cristo lhes diz: “Não
se turbe o vosso coração;”. É como quem diz: “Vocês estão turbados, não é? Estão aflitos com o que eu lhes falei? Não
continuem assim. Não continuem angustiados. Parem de se turbar. Parem de se
angustiar.”. Irmãos, é Cristo falando com os seus discípulos e Cristo
falando conosco. Se somos discípulos de Jesus, se somos crentes, eleitos, amados
do Senhor, Ele está falando conosco e não só com aqueles onze. O que está
angustiando você? O que lhe aflige? O que tem te preocupado ao longo da vida? O
que tem te angustiado ao longo dos anos, meses ou dias? Que coisas têm sido
fontes de uma turbulência em seu coração? Há algo que causa um mar agitado em
seu coração? Você te vivido agitado? Cristo lhe diz: Pare! Não continue turbado nem agitado. “Não se turbe o vosso coração”
é a doce Palavra de Nosso Senhor aos seus amados, aos seus discípulos. Ele está
falando isso como manifestação de seu amor, e de seu cuidado. Tudo isso é
expressão prática desta palavra: “Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus
que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os
seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim” Jo 13:1.
Porém alguém pode dizer: “Mas Senhor como pode ser isso
se nos acabou de dizer que há um traidor? Como é possível não se turbar se
Pedro irá te negar? Como não se turbar diante destas fontes de angústias tão
poderosas?”. Mas Cristo não diz somente para não se turbar. Ele também dá a
fonte da paz. Ele mostra como nosso coração pode deixar de ficar preocupado.
Ele diz: “Não se turbe o vosso coração” e em seguida diz: “credes
em Deus, crede também em mim”. Onde está a fonte da paz? Lembra que
diante do mar agitado o Senhor disse “Acalma-te, emudece!” Mc 4: 39? O que
houve em seguida? Resposta: “O vento se aquietou, e fez-se grande bonança”
Mc 4:39. Onde está a fonte? A resposta está em duas partes: Primeiro: “credes
em Deus”. Segundo: “crede
também em mim”. Ele está dizendo: Creiam em Deus, creiam em sua
Palavra, creiam em sua promessa. Se olharmos para Deus, olharmos para sua
Palavra, olharmos para sua promessa e crermos, a consequência será que esta
turbulência acabará. Cada vez que eu começo a olhar para as fontes da angústia,
como a traição de Judas, a negação de Pedro e os riscos de morrer pelo
Evangelho, naturalmente meu coração se enche de preocupação e dor. Mas Cristo
diz que vencemos isso se confiarmos no seu Pai e Nele. Creiam, creiam, creiam
em Deus, é o que nos diz. Descansem. Pedro vai dizer anos depois “lançando
sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” I Pe
5: 7. Deus cuida de vocês. Confiem Nele, descansem Nele. Você não precisa ficar
assim angustiado porque o Senhor cuida e você. Ele tem as suas promessas, e
estas não falham. Por isso Davi diz: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da
morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu
cajado me consolam.” Sl 23: 4. Paulo vai dizer: “Não andeis ansiosos de coisa
alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições,
pela oração e pela súplica, com ações de graças.” Fp 4: 6. Assim que
você aprenda isso meu irmão. Jesus não está dizendo que não vamos sofrer. Não!
Ele declara de forma evidente que o mundo não é fácil. Vivemos na sombra da
morte, mas não precisamos vivem angustiados porque Deus está conosco. O Senhor
é Fiel a sua Palavra, a sua Aliança com seu Povo, e é à medida que cremos Nele que
a turbulência se desfaz. É também à medida que esquecemos esta verdade que a
turbulência se agrava. À medida que começamos a olhar para a traição de Judas,
para a negação de Pedro, para a perseguição do mundo e do maligno, para a
possibilidade da morte, para o desprezo da família, para os problemas da vida,
é que a turbulência interna se agrava. Mas é também à medida que você lembra-se
do Pai, lembra-se de Cristo, lembra-se da Fidelidade de Deus e lança sobre Ele
tua ansiedade e confia Nele, é que esta angustia se esvai. Então o turbar do
coração vai acabando, vai acabando, vai acabando, até que já não exista. Falo
com a autoridade das Escrituras que à medida que você olha para as dificuldades
seu coração se perturba, mas que também a medida que você olha para Cristo,
para Deus pela fé, a angustia e a turbulência do seu coração vão amenizando até
que haja perfeita paz. É a paz verdadeira, a paz do Senhor. Assim que a fé em
Cristo e no Pai é fonte de paz.
III – A PROMESSA CONSOLADORA (Jo 14: 2,3).
Mas é fé em que? É fé em quem? É fé em Deus, em sua Palavra,
em sua promessa, em seu cuidado. Para entendermos lembremo-nos de uma palavra
de Paulo: “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente
não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.” Rm 8: 18.
Ele fala que o tempo presente é de sofrimento. E diz mais: “A
ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a
criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que
a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da
corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que
toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora. E não
somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente
gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso
corpo. Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é
esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não
vemos, com paciência o aguardamos.” Rm 8: 19-22. Este tempo é de
dificuldade e sofrimentos, mas nós esperamos a vinda do Reino de Deus, quando
então virá a Glória de Cristo e dos filhos de Deus. A própria natureza geme
esperando a manifestação desta glória. O Salmo 96 fala da alegria da Criação
quando esta Glória finalmente se manifestar, mas agora ela geme devido ao
pecado dos homens. Assim que este é um tempo de sofrimento, mas o que nos faz
ter alento é a esperança. Ora, “na esperança, fomos salvos”. Agora
ainda vemos muitos sofrimentos, pois este é um mundo de pecado, mas “esperança
que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se
esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos.”. Portanto ainda
não vemos a Glória, mas já a esperamos.
O escritor aos Hebreus diz assim: Ora, a fé é a certeza de coisas
que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem. Pois, pela fé, os antigos
obtiveram bom testemunho. Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela
palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não
aparecem.” Hb 11: 1-3. E aí ele passa a falar daquela grande galeria
dos heróis da fé. Eles viveram pela fé. Por exemplo: “Pela fé, Abraão, quando chamado,
obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu
sem saber aonde ia” Hb 11: 8. Aqui está a esperança. Quando alguém
crê também espera. Mas espera oque? Resposta: Espera o que a Palavra de Deus
disse que vai acontecer. Por que Abraão deixou tudo para traz? Você talvez o
chamasse de louco pois iria deixar sua terra e sua parentela. Mas Abraão lhe
responderia: “Eu não sou louco porque eu
espero na Promessa Daquele que não pode mentir, Daquele que não pode falhar,
Daquele que tem a Palavra que é a Verdade, Daquele que não volta atrás”.
Quem é esse? Resposta: Deus. Assim podemos dizer que a fé espera o que a
Palavra de Deus promete. A fé e a esperança andam juntas e a base de ambas é a
Palavra de Deus, é a Promessa Daquele que é Todo-Poderoso e Fiel. Por isso
Paulo diz que vivemos na esperança. Ora, este mundo é mau, é terrível e nós
temos motivos de angústias nele. Mas Jesus está dizendo agora o porquê de você
não precisar se angustiar. Primeiro Ele diz:
Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em mim”.
Aí então no verso dois Ele fala da promessa futura, de algo que ainda não vejo,
de uma esperança. Agora eu olho para o mundo e vejo só pecado. Olho para o
mundo e vejo o seu ódio contra mim como cristão. Quando olho para o falso
cristianismo também vejo ódio deste quando defendo o genuíno Evangelho. Vejo
que o diabo me odeia e está contra mim. Percebo que o mundo pode até mesmo
tentar me matar por causa da Verdade que abraço. Mas Jesus diz para nós que não
nos turbemos, mas creiamos. Mas devemos crer em quê? Resposta: Em sua promessa
de que isto aqui não é tudo. Que estes sofrimentos presentes não são a coisa
final. Que há esperança para o futuro. Em outras palavras, Jesus está dizendo
assim: Vivam na perspectiva não do agora,
pois neste caso vocês estarão sempre turbulentos, angustiados, e preocupados.
Mas vivam na esperança quanto ao que virá. Mas o que Ele promete afinal?
Leiamos: “Na casa de meu Pai há muitas moradas”. Seguindo o pensamento de
certo comentarista, é como um belo prédio de muitos e muitos apartamentos
mobiliados e preparados para a morada. Ele está dizendo então: Na Casa do pai, na Glória Celestial há lugar
para todos vocês. Não é um lugarzinho, alguma coisa onde talvez vocês não
caibam, onde só alguns de vocês podem entrar. Não! Mas o fato é que há lugar
para todos vocês. Há lugar para todos os meus filhos. Há lugar para todos os
eleitos. E Apocalipse vai dizer: “Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os
selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que
procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os
constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra.” Ap 5: 9, 10
e “vi,
e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos,
povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de
vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao
nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação.”
Ap 7: 9, 10.
Assim que Cristo diz: “Na casa de meu Pai há muitas moradas”
e “Se
assim não fora, eu vo-lo teria dito”. A Palavra Dele é infalível. Se
assim disse é porque é exatamente dessa forma. É como se estivesse dizendo aos
seus discípulos: Oh meus amados, meus
filhinhos, não fiquem atribulados. Sei que este mundo é mau, mas isto não é o
fim. Esperem, esperem, pois há moradas para vocês suficientes na casa do meu
Pai, e é para lá que vocês estão indo “Pois vou preparar-vos lugar”. Do que
Ele fala nesta última parte do verso? Ora, Ele está falando nada mais e nada
menos que estava seguindo em direção à morte na Cruz para que seus amados
pudessem morar neste lugar. Era isto que iria fazer em mais algumas horas. Ele
iria se entregar voluntariamente para morrer por eles e por nós se somos
crentes mesmo. Pergunto: Qual era nosso salário? Era a morte, pois somos
pecadores (Rm 6:23). Ah meus irmãos, se Ele não preparasse este lugar nós estaríamos
todos condenados e não teríamos morada com o Pai coisa nenhuma, mas estaríamos
condenados à miséria eterna, morte eterna. Nós não podemos nem imaginar a
situação terrível dos que agora estão no Inferno, situação de sofrimento, de
humilhação, de dor terrível. Isso era para nós! É isso que merecemos. Sim, nós
merecemos Ira de Deus, a perdição eterna, mas Cristo deixou claro que Deus se
agradou em salvar seu povo eleito. Ele estava como que dizendo: Deus me enviou para que eu levasse no lugar
de vocês esta Ira. Para que eu na Cruz assumisse a Ira que era para vocês e
assim ela caísse sobre mim. Enfim, “vou preparar-vos lugar”. Daqui a pouco estarei morrendo. Daqui a
pouco estarei dando a minha vida por vocês. Como Jonathan Edwards em certo
sermão lembra: Quando Cristo disse estas coisas Ele mesmo estava em angústia,
pois se aproximava da morte, e no Getsêmani Ele ora dizendo: “Aba,
Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu
quero, e sim o que tu queres.” Mc 14: 36. E ali “estando em agonia, orava mais
intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo
sobre a terra” (Lc 22: 44) o que mostra o grau de sua angústia. Cristo
estava antevendo seus sofrimentos na Cruz, e a Ira caindo sobre Ele. Cristo
sabia o que iria passar por causa de nós, por causa de seus eleitos. Mas mesmo
nesta angústia e nesta dor Ele olha para seus eleitos e diz: “Não
se turbe o vosso coração... vou preparar-vos lugar”. Como quem
diz: Eu estou indo para a Cruz exatamente
morrer por vocês, para dar minha vida por vocês, para que a Ira que era de
vocês caia sobre mim, e então vocês possam muito em breve estar comigo na Casa
do Pai, pois “os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória
a ser revelada em nós.” Rm 8: 18. Daqui a pouco virá esta Glória.
Quantos anos vou viver? Quantos anos você vai viver? Alguns anos, algumas
décadas? Ah aqui podemos sofrer por crermos em Nosso Senhor, mas o que é isso
perto da Glória que está vindo? Ora, está bem ali, já ao morrermos estaremos lá
com o Senhor. Aqueles que já morreram já estão lá, a Igreja Triunfante já está
lá esperando a ressurreição do corpo, e daqui a pouco também lá estaremos com
ela, e Naquele Dia Nosso Senhor estará voltando.
Mas ouçamos o que Cristo diz agora “E, quando eu for e vos preparar
lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou,
estejais vós também.” Jo 14: 3. Esta é a esperança pela qual precisamos
viver “Porque, na esperança, fomos salvos” e “a fé é a certeza de coisas que se
esperam”. A esperança baseia-se não no que eu vejo, mas na Palavra, na
Promessa. Esta é a esperança que sustenta nosso coração e faz com que as fontes
de angústias se dissipem. Poderemos dizer: Isso
não é o final. Eu posso ficar tranquilo porque Deus me salvou no seu Filho e
está me levando para sua Glória. E aí, irmãos, a angústia acaba, o coração
antes turbulento fica calmo porque espera Naquele que é Fiel. Lembremos ainda
que parte desta palavra de Cristo já não é mais esperança, pois Ele já a
cumpriu na Cruz, mas Ele disse que voltaria, o que ainda não aconteceu. Mas
como a primeira, podemos estar certos que se cumprirá também.
Mas a volta de Cristo para os ímpios será um Dia Terrível. O
coração deles vai derreter. A angústia deles será inexprimível. Desejarão
desaparecer devido ao Terror de Cristo. Mas para os Filhos de Deus o sentimento
será absolutamente oposto. Para estes será assim: “voltarei e vos receberei para mim
mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.” Jo 14: 3. Então
quando Ele voltar, eis que neste momento em que aparecer nos Céus será o fim do
tempo presente de angústias e sofrimentos. Não haverá mais traidores entre nós
como Judas. Não haverá mais quedas como a de Pedro. O diabo será totalmente
derrotado. Será o fim dos inimigos de Deus. Os que hoje odeiam a Igreja de
Cristo e estão contra ela, sendo finalmente reprovados, terão seus corações derretidos.
Enfim, será o fim de toda a oposição, porque eis que estará chegando o Rei da
Paz (Jo 12:12-19). Ele para os seus vem como que montado em um jumentinho. Para
os seus Ele é o Rei da Paz. Mas para os seus inimigos Ele é o Rei da Guerra,
que não vem montado em um jumentinho, mas num cavalo de guerra. Ele vem para
vencer os inimigos. Assim que quando Cristo voltar será o fim de todos os opositores
de Deus e de todos os sofrimentos. Será para os ímpios o Dia do Terrível Juízo
do Senhor, Juízo que vem para sentencia-los ao sofrimento eterno. Mas para o
seu Povo não será terrível. Para eles será assim: “vos receberei para mim mesmo”.
Quem nos receberá? Resposta: Cristo. Mas para que? Resposta: “para que, onde eu estou, estejais
vós também”. Cristo veio para isso. Em breve assim será. Mas enquanto
estamos aqui é esperança. Ainda estamos longe da Casa do Pai, ou como diz
Hebreus sobre Abraão: “porque aguardava a cidade que tem
fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador.” (Hb 11: 10), e
ainda: “Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém
celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembleia e igreja
dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos
dos justos aperfeiçoados, e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da
aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel.” Hb 12:
22-24. Um dia estaremos em no Lar com Nosso Senhor. É isso que o Senhor está
dizendo. Em breve tudo vai terminar e estaremos para sempre, sempre em sempre
com Ele em seu Reino onde Habita Justiça e onde o pecado e o mal já não existe.
Então nunca seremos separados dEle. De fato isso já é verdade desde agora, “Porque
eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os
principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a
altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do
amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Rm 8: 38, 39.
Mas o agora ainda é em Esperança quanto a esta Glória Futura. Irmãos, nós nem
podemos imaginar como será tal Glória. E será Gloria por causa Dele. Ele estará
lá, Ele estará lá. Ele é a Fonte, o Pão da Vida, a Luz do Mundo, o Verbo de
Deus, Nosso Senhor amado, o que morreu na Cruz por nossos pecados, Aquele que é
Deus e Homem. Para sempre estaremos com o Senhor. Se você ama a Cristo, não há
nada que seu coração mais anele que está com o Senhor. Se você é um convertido
sabe do que estou falando. Sabe que seu coração deseja por esse Dia. Você pode
dizer: “Vem, Senhor Jesus!” Ap 22:20? Sim, é isso que mais deseja? Ah,
você sabe do peso que ainda está sobre seus ombros. Sente a perseguição do
mundo, sabe de sua própria natureza pecaminosa que precisa mortificar todos os
dias. Sabe como é duro ter que matar um “Leão” por dia. Sim, matar o pecado,
destruí-lo sempre. Você se entristece por ver o pecado em sua vida e como anela
pelo Dia em que tudo isso vai passar para que finalmente esteja para sempre com
o Senhor em seu Reino de Justiça. Por isso o Senhor diz: Para de se turbar! O que passamos e sofremos agora não se compara
com o que virá na Glória. Amém!
IV – O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA (Jo 14: 4-6).
Mas essas promessas são para todas as pessoas? Resposta: Não,
mas apenas para os que creem. Jesus diz: “E vós sabeis o caminho para onde eu vou”
Jo 14: 4. Assim há um caminho que se precisa seguir para que tais consolos
sejam nossos. A salvação não é universal, mas é dos eleitos. A fé não é de todos
(II Ts 3: 2). Enfim, a salvação é dos crentes, dos que confiam em Jesus. Dessa
forma Cristo está falando que suas promessas são realidades, mas acrescenta que
os discípulos já conhecem o caminho para que elas se tornem realidades em suas
vidas. Está dizendo: Sigam o Caminho.
Todavia, Tomé não entendeu. Como nós os discípulos também
custavam a compreender estas palavras. Ele pergunta: “Senhor, não sabemos para onde
vais; como saber o caminho?” Jo 14: 5. De certa forma ele estava certo,
pois não se pode saber o caminho para onde se desconhece. Mas Tomé não entendia
do que Cristo falava. Cristo então lhe explica respondendo: “Eu
sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.”
Jo 14: 6. Cristo está dizendo que as promessas são para aqueles que foram ao
Pai já agora. É preciso conhecer o Pai e ser com Ele reconciliado. Ora, o
pecado nos separou de Deus. Quando Adão pecou imediatamente se sentiu incomodado
com a presença de Deus. E o próprio Deus o expulsou do Paraíso (Gn 3). Mas no
verso 15 diz: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu
descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. Essa
maldição para a serpente significava a vitória de Cristo sobre o mal e a salvação
dos eleitos, o que implicaria naturalmente em reconciliação com Deus. Assim, Cristo
está dizendo, nas palavras que estamos estudando, que suas promessas são para
aos que estão em paz com o Pai. Mas como são pacificados? Resposta: Somente através
do Filho. Não há outro meio porque o Filho é o Redentor prometido em Gn 3: 15. Cristo
é o Deus encarnado, o que revestiu-se de humanidade, viveu uma vida santa e justa
pelos seus eleitos, e também morreu no lugar deles. Por isso que tinha acabado de
dizer “vou preparar-vos lugar”. Ele recebeu a Ira no lugar dos
eleitos. Está pago. Assim a separação de Deus só pode acabar por intermédio dEle.
Consequentemente ele diz: “Eu sou o caminho”. Observe que diz “o”
e não “um”. Ele é “o Caminho”. Jesus diz que eles já
conheciam este Caminho. Ora, o é próprio Cristo que estava com eles o tempo
todo. Agora ele diz: Sigam. Mas como?
Resposta: Pela fé, já que “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz
com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” Rm 5: 1. Confie em
Jesus Cristo, e apenas Nele. Você jamais pode chegar ao Pai por outro meio. Tem
que ser por Cristo. Olhe para Cruz e confie em Cristo. Dependa somente de sua
obra, dependa de sua vida justa, e de seu sacrifício expiatório e substitutivo
na Cruz. Assim que cremos em Cristo estamos no Caminho para o Pai, pois “ninguém
vem ao Pai senão por mim”. Não há outros caminhos. Nenhum líder religioso
do passado, como Buda e Maomé, podem salvar. Nenhuma religião ou justiça própria
podem salvar. Jesus diz: Não, não, não, não
confiem em nada fora de mim. Também não façam como os Católicos Romanos que
dizem que confiam em Cristo, mas não confiam de fato por que acrescentam a Ele
a Maria e os santos. Ou você crê só em Cristo ou você não crê de forma alguma. Não
creia em outro salvador ou em Cristo e mais algum outro. Não e não! Mas, creia
apenas em Cristo. A mensagem é: Solus Christus, isto é, Somente Cristo.
E porque Ele é o Caminho também é a Verdade. Ele é a Verdade
no sentido absoluto. Ele é o Caminho para o Pai e é a Verdade do Pai para nós,
pois não sabemos quem é Deus a não ser por Ele. Foi Ele quem nos trouxe a
Revelação de Deus. Observe: “Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o
Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco,
e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o
Pai? Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu
vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as
suas obras.” Jo 14: 8-10. Assim Ele está se apresentando como o Revelador
de Deus. Ora, qual é a Verdade das verdades ou a Verdade mais importante que
precisamos conhecer? Resposta: Deus. Se você não conhece a Deus não conhece a Verdade.
Pode até conhecer algumas verdades menores. Alguém pode, por exemplo, saber muito
de ciência, de filosofia ou conhecer muitas coisas da vida por experiência. Mas
se não conhece a Deus tal homem vivem em uma mentira, pois não conhece ao seu Criador,
e consequentemente nem se conhece e nem sabe para que existe. É um cego indo
para o Inferno sem se dar conta do imenso perigo que corre. Vive em uma
profunda ilusão. Mas Jesus é a Luz do Mundo e quando Nele cremos sabemos quem é
Deus, que fomos criados para sua Glória, e que estamos indo para a sua Casa,
pois nos preparou lugar.
Mas se Cristo é o Caminho e a Verdade
também é a Vida “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a
vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Rm 6: 23. Estávamos vivos
fisicamente, mas mortos em delitos e pecados (Ef 2:1-10). O pecado dominava nosso
coração e nos matava. O pecado é morte porque é separação de Deus. Mas se Cristo
nos liga a Deus, se nos reconcilia com Ele, se nos revela a Deus, logo torna-se
para nós a Vida Eterna, pois “a vida eterna é esta: que te conheçam a ti,
o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” Jo 17: 3. De
forma que se já estamos em Cristo o pecado já foi resolvido, estamos
reconciliados com o Pai, O conhecemos, e temos a Vida Eterna. Temos Nele Vida e
Vida com Abundância (Jo 10:10). No final Vida é Saber quem é o Pai, saber quem é
Jesus, conhecê-lo, amá-lo, tê-lo como Nosso Tesouro. É saber quem Ele é porque
Cristo me revelou, e consequentemente amá-lo acima de tudo, desejando viver
para Ele e sua Glória e Honra. Isso é Vida. Quem não tem isso está morto, mesmo
que tenha dinheiro, poder, entretenimento, prazeres, e tudo o que o mundo possa
lhe oferecer, pois neste caso não passa de um defunto espiritual, cego sobre
Deus e indo para o inferno. Mas Cristo diz: “Eu sou a porta. Se alguém entrar
por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem” Jo 10:9. Entrem
por essa porta pela fé. Lembrem que também ela é estreita (Mt 7: 13), o que implica
em arrependimento. Ele diz: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus
está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho” Mc 1: 15. Portanto
creia e se arrependa já!
V – CONCLUSÃO:
Estamos no Caminho se cremos em Cristo
e já nos arrependemos dos pecados. Neste caso temos o Conhecimento de Deus, e
estamos vivos espiritualmente. Devido a isso
seremos odiados e perseguidos pelo mundo e teremos muitas dificuldades. Mas não
devemos nos turbar porque logo, logo estaremos na Casa de Nosso Pai, pois
Cristo na Cruz já nos preparou lugar. Que esta Verdade seja nosso consolo a
cada dia, e assim, pela fé em Cristo, tenhamos plena paz de Deus, aquela paz única
cheia de esperança nas promessas e que dissipa toda a angústia do coração. Não
precisaremos então temer os Judas, nem os “nossos Pedros”, nem o diabo, nem o
mundo inteiro, nem a as lutas normais da vida, nem mesmo a morte, pois Cristo
nos diz: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na
casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois
vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos
receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também”
e para sempre, sempre e sempre. Não há outro consolo verdadeiro a não ser esta Palavra
de Cristo aos seus amados. Estes estão seguros aconteça o que acontecer. Que seja assim conosco pela graça de Deus. Amém!
*Pregação da noite de domingo, dia 21 de setembro de 2014, na Congregação Batista Reformada em Belém.
Leitura recomendada:
Conheça e inscreva-se nas páginas do blog no Youtube e Facebook :
Comentários
Postar um comentário
Caros amigos, como o propósito do blog é mostrar o que a Bíblia ensina para a nossa edificação espiritual, e não fomentar polêmicas, que tendem a ofensas e discussões infrutíferas, não publicarei comentários deste teor, tão pouco comentários com linguagem desrespeitosa. Grato pela compreensão.